Connect with us

Fluminense

Inter que não ganha, o Flu que não perde

Published

on

Ao contrário do jogo contra o Grêmio no Engenhão, o Fluminense teve todos os motivos do mundo para se postar defensivamente e buscar os contra-ataques no Beira-Rio.

Diante do campeão da América, que tentou brigar pelo título e não entrou de férias por escolha, o Fluzão segurou o resultado conforme podia, contando com enorme ajuda do goleirão, inspirado nesta noite.

Mais uma vez, como contra o Peixe, o Inter fez boa partida. Por motivos diversos e pequenos detalhes táticos, a bola não entra. Mas o volume de jogo segue impressionando.

Empatou. Poderia ter vencido, não seria nada anormal, pelo contrário. Foi melhor que o Flu e só não conseguiu os 3 pontos porque não tem o último passe e porque o Berna estava no dia dele.

O líder, por sua vez, se defendeu. Muricy adora “não perder” e faz isso mesmo quando não precisa. Imagine quando precisa?

Hoje, precisava.

O Flu vai se mantendo na liderança sendo guerreiro, não brilhante. Mas, faltando poucas rodadas, desfalcado, a tendência é isso aumentar. E justifica-se em jogos como os de hoje, onde o rival é grande e joga em casa.

No Engenhão, não adianta, não vou concordar nunca.

O Flu poderia ter sido mais ousado? Poderia. Mas não quis arriscar, apesar do enorme risco que correu de ter perdido, não fosse o goleiro em grande noite.

Falta ao Fluminense mais ousadia. Falta ao Inter uma leve alteração tática pra transformar todo seu volume de jogo em gols.

Dalessandro jogando aberto e o Giuliano no meio não cola. Se o principal “enfiador” de bolas do time abre, o time vai viver de cruzamentos. Não precisa.

A saida do Taison deu uma quebrada nisso, pois quem abria era ele. O Dale podia ficar centralizado. Hoje, mais aberto, ele não consegue estar atrás dos atacantes para enfiar a última bola.

Independente dos detalhes táticos e técnicos de ambos, é valido dizer que o Inter tentou ser campeão. Por detalhes, ficou fora. Mas nos últimos 2 jogos foi pra cima e tentou de tudo pra sair com a vitória. Não “abriu mão do Brasileiro”, como muitos esperavam.

O Flu segue naquela linha perigosa de quem evita a derrota e tenta achar um gol num lance isolado. Funciona, mas é perigoso. Contra Grêmio e Inter a bola não quis entrar no gol do Tricolor, mas poderia ter entrado sem grandes dificuldades. Méritos da zaga, sem dúvida. Mas… é um risco.

A vida é feita de escolhas. Você pode correr o risco indo pra cima ou ficando atrás. Os dois tem sua dose de perigo. Muricy tem a sua, que não gosto, mas que funciona.

E o Flu é líder, faltando 5 rodadas. Não houve cavalo paraguaio no Brasileirão 2010.

abs,
RicaPerrone

Continue Reading

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

Published

on

Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

Continue Reading

Fluminense

Que mundo é esse?

Published

on

Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

Continue Reading

Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

Published

on

Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.