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Fluminense

Aos milhões de não tricolores

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Hoje, 12 de novembro, é o “Dia do Fluminense”.  E exatamente por isso, em homenagem a este dia, gostaria de me dirigir a quem não é tricolor.

Embora neguem até a morte, todo tricolor tem dentro de si um sentimento amargo de injustiça quando lhe rotulam como o “time que virou a mesa” do futebol brasileiro pra não disputar série B.

Veja você, justo ele, o único dos grandes a jogar a série C.

Elitizado desde sempre, o Fluminense é também alvo da cultura nacional de se odiar os ricos e bem sucedidos. Ao não incorporar o “povão”, o Flu se torna “inimigo”, “antipático” e um alvo fácil.

Conheço dezenas de não tricolores que odeiam o Fluminense por mera desinformação propagada pela mídia que, num processo simples, prefere omitir a verdade e lesar a “menor torcida dos 12 grandes”(segundo pesquisas)  do que atingir outras massas para desmistificar os rótulos.

O Fluminense tem “3 viradas de mesa” na sua conta. Mas você realmente as conhece ou só repete a piada em tom de verdade absoluta porque ouviu dizer?

1996 – O Fluminense foi rebaixado. Em maio de 97, antes do Brasileiro começar,  a Globo divulgou áudios que sugeriam um esquema de corrupção na arbitragem envolvendo Corinthians e Atlético PR. O tal o “um zero zero “, lembra?  Pois bem. Para não validar qualquer injustiça, a CBF anulou o rebaixamento do ano anterior e em 97 fez  um campeonato com 26 clubes, entendendo, como se repetiria em 2005, que se havia suspeita de compra de resultados, não poderia valida-los.  Portanto, a “virada de mesa” de 1996 foi algo feito em virtude de um esquema de corrupção que envolveu os presidentes de Corinthians e Atlético PR, não o Fluminense, beneficiado por tabela tal qual o Bragantino.

2000 – Em 1999 o Fluminense subiu para a série B. Ele havia disputado a série C após cair em 97, repetir a dose em 98 e em nenhum dos casos ter tido ajuda de tapetão algum pra não sofrer as consequências.  No final de 99 o Gama entrou na justiça porque o Caso Sandro Hiroshi (SPFC x Botafogo) não lhe parecia justo. A justiça comum deu ganho ao Gama, e proibiu a CBF de fazer um campeonato sem ele.  Impossibilitada de fazer o campeonato, ela repassa ao clube dos 13, que por sua vez arma um Brasileirão com 116 clubes e obviamente beneficia por tabela 0 Fluminense que é um dos que sobe de divisão.

2013 – Não há qualquer evidência de que haja envolvimento do clube a ou b com o erro da Lusa em 2013. O que temos até agora é uma investigação que não disse nada, que não consegue encontrar um “corruptor” e nem comprovar a corrupção da Lusa. Neste caso, o Fluminense estaria sendo rebaixado e acaba se salvando pelo erro adversário. Não há qualquer mudança de regra para que ele fique na série A. Apenas o cumprimento da regra que a Portuguesa descumpriu.  Passados muitos meses a FIFA dá razão ao STJD e mantém a punição ao Flamengo, o que torna o rebaixamento da Portuguesa uma salvação imediata, na tabela final, ao Flamengo e não ao Flu.

E o que pretendo com isso? Nada além de esclarecer a verdade para algumas pessoas que, por preguiça ou por acreditar no que tanto se repete como fato, jamais foram atrás de saber se o Fluminense “virou mesa” ou se foi beneficiado pelo erro dos outros.

Por incompetência dele, sem dúvida, estava constantemente envolvido em rebaixamentos. Logo, é um dos alvos mais fáceis nas mil viradas de mesa do futebol brasileiro até os anos 2000.

Hoje, de volta ao topo com todos os méritos e já tetracampeão brasileiro, o Fluminense não é mais aquele clube que trocava de divisões apostando em jogadores mediocres e trilhando um caminho tosco.

A verdade, meus caros não tricolores, é que o Fluminense é alvo de uma grande injustiça até que se prove o contrário.

Embora eu não tenha como mudar seu sentimento de indignação com este clube, devo aproveitar a data pra prestar a ele o serviço mais básico do mundo na minha profissão: dizer a verdade.

No Brasil é um pecado moral ser elitizado, não fazer questão de mudar, não ostentar a pobreza e se orgulhar de sua gente cheia de dentes.

É pecado ser Fluminense.

Que Deus os perdoe.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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