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Fórmula 1

É muito nhe-nhe-nhe

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Faz tempo que não falo de F-1, né? Pois é, nem paciência pra isso eu tenho tido. Mas, enfim, hoje acordei pra ver que mecânico é mais rápido, não o piloto. O final do GP da Alemanha mostrou, de novo, como já estouraram a barra de tanto forçar pra ver equilibrio na F-1.

É irritante ver o quanto as pessoas acreditam no que estão assistindo mesmo notando que aquilo deixou de ser uma corrida pra virar um circo.

O conceito é simples: São carros de corrida, todos rápidos, com X voltas, uma pista, quem chegar primeiro ganha.

Aí eles enjoaram. Resolveram que não dava mais pra ser assim porque a competência extrema de alguns incomodava. Não havia disputa, alguns eram muito melhores.

Então vamos punir a competência.

“Ferrari, Schumacher… vocês estão andando muito. Vamos mudar regras pra ver se encostam em vocês!”

Se a FIA cuidasse do Brasileirão, hoje, ela tiraria o Corinthians de 2 rodadas… só pra “dar graça”.

Aí inventam novidade de motor, pneu, aerodinamica, boxes, pits, tamanho da cueca, manda passar creminho no rosto, etc. Pronto! Fizemos uma categoria com tanta regra extra que virou gincana!

Pra vencer é preciso: Carro, piloto,  equipe.

Não. Agora é preciso sorte!

Como fazer pra deixar emocionante? Eu dou vantagem (artificial) pra quem está atrás! Logo, ele passa o da frente.

Eu faço um jogo de pneus cheio da firula que pode obrigar alguém a parar no fim e mudar um GP.

O que eu ganho com isso? Eu embolo a corrida.

É a nascarização da F-1.

Nascar = Categoria americana onde 200 carros correm numa pista que cabem 20. O que vai acontecer? Ultrapassagem, confusão, batidas e cada GP ganha um…

Isso é equilibrio? Ou é circo?

Equilibrio era o Senna e o Prost se matando por uma posição, mesmo na mesma equipe.

Isso aí que eles inventaram é showzinho de norte-americano versão internacional.

Hoje a regra obrigou que a emocionante disputa de pista entre Vettel e Massa fosse para os boxes na última volta.

E há quem diga: “Mas tá emocionante!”.

Bom… a série B do Brasileirão também é.

Desde quando equilibrio significa qualidade?

Avaí e Atlético GO fariam um jogo equilibrado.

E…?

abs,
RicaPerrone

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Nosso Hamilton

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Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

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Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
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Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

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Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

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