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Fluminense

Em busca do tri

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Naturalmente é hora de começar outra discussão mais tradicional que o Natal em dezembro. Um time é campeão, diz que é uma coisa, os rivais outra, a mídia discute. Não se chega a conclusão nenhuma, mas é o que tem pra se fazer.

O Flu será bi? Tri?  O que um rubro-negro diria? Que não porque o nome era outro em 70? E a Copa União? Um vascaíno ignoraria o caneco do Flu? E a João Havelange? Critérios, critérios…

Eu costumo dizer que o futebol brasileiro existe desde que o primeiro grande surgiu. Só que pro torcedor ele existe desde que o time dele começou a ganhar. Ou seja, pro são-paulino, não existe Taça Brasil, Robertão e Rio-SP (antes de 1971). Ele nunca ganhou.

Pro rubro-negro, pouco vale o Robertão. Ele nunca ganhou.

Pro Santos a Taça Brasil é maravilhosa! Pro Corinthians, não.

Separando estas escolhas oportunidas e nada coerentes, temos que tentar chegar a um ponto lúcido na história. E pra mim, sem muita firula, ela diz que o nome de um torneio não muda nada no valor que ele tem.

Se mudar, lamento informar que os campeões mundiais antes de 2005 não são mais campeões mundiais, que o titulo do Fla de 87 não vale porque era Copa União, nem o do Vasco na João Havelange.

Bobagem. É óbvio que vale.

Aí vem alguém e diz: “Mas o formato é diferente!”.

Outra enorme bobagem, pois o formato do Brasileirão é diferente todo ano desde 1971. Só se mantem de 2003 pra cá, onde diga-se, pode ser considerado outro campeonato também a quem pensa assim.

O Robertão é o Brasileirão. Ele foi administrado pela CBD (CBF antiga) em sua segunda edição. E em 1971 mudou de nome, só isso. Os grandes estavam lá, o campeonato era por grupos, pontos, etc. Mesmíssima coisa, mesmíssimo valor.

Como a Taça Brasil, de tiro curto e no formato de torneio, é a Copa do Brasil de antigamente. É um torneio bem parecido, com o que tinha pra época, mas parecido.

Alguém aí discute se as copas até 78 valiam o mesmo que hoje? Eram 16 países, hoje são 32. E aí?

De 71 pra cá, o Brasileirão teve 6 nomes diferentes. Vamos separar os titulos, então?

A história do seu clube, seja ele qual for, não se conta a partir da data que lhe convém.  Ser “moderno” não significa ignorar seu passado. Você não pode pisar em cima da sua história pra exaltar seu presente.

O Fluminense foi campeão brasileiro em 70.

Assim como, nacionalmente, o maior campeão é o Palmeiras.

Domingo, se confirmado o título, o Fluzão pode sim se considerar TRICAMPEÃO BRASILEIRO.

Mesmo que a geração Winning Eleven ignore isso.


Caros leitores revoltados torcedores de times que não foram citados na listinha anterior,

O blog considera 12 times especialmente grandes no Brasil. Respeitando quem discorda, mas é assim que o blog trata. E a listinha tem apenas os 12, como quase todos os itens do site de estatisticas cita apenas os 12 ou, no minimo, os destaca.

Semana que vem o blog lançará rankings completos e assim todo mundo fica feliz.

O que penso sobre “pequenos e grandes” e sua possibilidade está aqui:

https://ricaperrone.com.br/2010/11/nao-sao-uma-vergonha/

abs,
RicaPerrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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