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São Paulo

Identidade

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Paulo Henrique Ganso é o mesmo sujeito que me faz ligar a tv pra assistir a um jogo e o que me faz querer atirar o controle remoto na tela.

É o jogador que me remete a um futebol adorável e com a nossa cara, o mesmo que o clube esqueceu de 2006 a 2008 pra levantar canecos sem brilho e com muita raça.

Ganso dá ao São Paulo algo esquecido desde então: brilhantismo.

Quando penso na seleção eu logo imagino um camisa 10 como ele. Quando torço pra seleção, tenho dúvidas se aguento a irregularidade dele.

Mas quando lembro o quanto gosto de futebol, Paulo Henrique Ganso me dá motiva a continuar.

É um maestro como há tempos não produzimos. Irregular e problemático como a maioria deles, é verdade. Mas ainda assim, um cara que te faz olhar pro jogo quando a bola chega nele.

O gol contra o Santos é artístico. Não tem fins minimalistas como o de “vencer a todo custo”. É um gol brasileiro.

As vezes eu queria sentar com Ganso, Adriano, Ronaldinho, Jobson e tanta gente só pra explicar que se eles quisessem, seríamos ainda o número 1 jogando a bola que sempre jogamos sem ter que aturar essa busca por uma nova identidade.

Nossa identidade é técnica. Nosso futebol é o futebol de Paulo Henrique. E as vezes eu chego ao ponto de nem me importar com sua irregularidade só pela perspectiva de vê-lo de amarelo fazendo isso diante daquelas defesas adoradas que correm o tempo todo fechando espaços.

Qualquer um fecha espaços.

Ganso é o que sobrou, ou ainda o que pode inspirar a busca pela não extinção do nosso futebol.

Eu odeio adorar ver o Ganso jogar.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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