Deu Galo, como poderia ter dado empate, poderia ter dado Santos, ou até goleada do Atlético. Jogo aberto, jogo de gente grande, aquilo que o futebol tá sentindo falta hoje em dia.
O Peixe não tinha Neymar e Léo. Com a saida do atacante perdia, obviamente, uma dose grande do seu poder de improviso.
O Galo tinha Luxemburgo, repito, único técnico “macho” o suficiente pra meter o time em cima do Santos e não na retranca. Venceu por isso, e acima de tudo, mais do que vencer, fez o torcedor sair orgulhoso de campo.
Junior, que no SP já era “aposentado”, jogou de lateral. Fez tudo que tinha que fazer, criou chances e a jogada do segundo gol. Um meio com Ricardinho, Fabiano, Correa e Zé Luis. Destes, apenas um fica preso 100%, os outros todos jogam.
Enquanto muitos fariam, e fizeram, uma retranca besta, o Galo peitou o jogo e topou o desafio. Futebol de gente grande é quem faz mais gols, não quem entra só pra não tomar.
O Peixe teve chances, jogou uma boa partida, fez bom uso da técnica nos gols e nos lances de ataque. O Galo idem.
Mesmo sem ter tanta qualidade no elenco, jogou pelo chão, criou boas jogadas, driblou, arriscou.
O resultado é perfeitamente reversível, e naturalmente o Santos ainda é favorito por ser o melhor time do pais hoje. Mas, se mantido o esquema de “peitar” o Santos, a partida se torna aberta.
Parabens aos dois. Belíssimo jogo, onde Muriqui, Ganso, Robinho e Tardelli jogaram muito bem.
E a torcida do Galo hein? Que espetáculo…
abs,
RicaPerrone