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Futebol

Maldito Parreira

Em 1994 a seleção brasileira vivia uma pressão enorme. Precisava de um título que não vinha desde 1970, e para isso chamaram Carlos Alberto Parreira, o teimoso.

Sua eliminatória foi ridícula. Seu time não jogava bola, fazia algo parecido. Levou o melhor jogador do mundo porque não teve escolha, se não… vai saber? E foi ele quem salvou seu futebol irritante de um fracasso.

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Em 1994 a seleção brasileira vivia uma pressão enorme.  Precisava de um título que não vinha desde 1970, e para isso chamaram Carlos Alberto Parreira, o teimoso.

Sua eliminatória foi ridícula. Seu time não jogava bola, fazia algo parecido. Levou o melhor jogador do mundo porque não teve escolha, se não… vai saber? E foi ele quem salvou seu futebol irritante de um fracasso.

Transformou meias em volantes, laterais em zagueiros e encheu o jogo de teorias. Foi ganhando jogos, porque achou um jeito de impedir o jogo adversário e confiar no talento brasileiro para achar um golzinho.

Talento este que, diga-se, ele não queria levar pra Copa.

Fez do Zinho um “tático” meia. Fez do Mazinho um terceiro volante. Fez do time uma máquina de marcar e confiou a Romário e Bebeto a função de achar gols. Romário sempre acha, e foi achando até a final.

Foi contra tudo que o futebol brasileiro sempre pregou, que era a técnica e o jogo bem jogado. Mas, optou por resultado.  Venceu, e mesmo tendo vencido em cima da técnica de um gênio, levou os méritos de tudo isso e vive deles até hoje.

Quando dirigiu o SPFC ousou meter Aristizabal e Muller no banco de Almir e Valdir. Gênio!

Foi demitido de todos os clubes que passou, porque não é todo mundo que atura meses e meses de um futebol horrível e de resultados.

Mas, Parreira virou inspiração. Quase que uma jurisprudência. A partir daquela Copa, se permitiu o anti-jogo como prioridade no Brasil. Vieram Felipão, que no começo fazia muito isso, Roth, Muricy, entre outros que foram acabando com o estilo Telê Santana, Luxemburgo, entre outros que preferem futebol.

A imprensa entrou na onda e passou a dizer que futebol era resultado. Transformaram um prazer numa obrigação. Virou guerra. E os melhores eram os que evitavam jogo rival.

Vieram então os técnicos de brucutus.  Aqueles que preferem um gigante de 2 metros ao talento de alguém com 1,60.  Os resultados vieram, porque os craques iam embora, o jogo ficava equilibrado e quem toma menos gol, normalmente, ganha.

Nosso futebol ficou menos bonito. O publico foi sumindo, os craques idem. As goleadas foram desaparecendo, os dribles viraram sinônimo de “ofensa”, e ninguém notou.

Passados 15 anos, o futebol brasileiro se acostumou ao estilo Parreira.

Ninguém mais questiona o futebol, desde que ganhe por 1×0. Antigamente, 1×0 mal jogado apanhava tanto quanto uma derrota bem jogada.

Agora vemos um campeão brasileiro que se recusa a jogar futebol. Vemos Once Caldas, Grecia… campeões do anti-jogo. Todos consagrados e, infelizmente, aceitos pelo brasileiro.

Quando vemos um time jogar bem elogiamos. Mas, quando perde, dizemos logo: “O que adianta?”. Como se você tivesse se tornado torcedor de alguém por causa do 1×0 e não por causa dos golaços do seu ídolo…

Poderia acontecer no mundo todo, menos aqui.

Desperdiçam nossa maior qualidade em troca de um perfil europeu, que foi autorizado a partir do triunfo do Parreira em 94.

Será que se aquela seleção tivesse perdido nós teríamos aceitado o anti-jogo como aceitamos hoje? Será que a história seria igual?

Que técnico teria 5 meses de anti-futebol num clube grande para conseguir resultados sem ser demitido?

Quando que, em 1990, um time grande poderia manter um técnico ganhando de 1×0 de todo mundo jogando mal? Não aconteceria… a cobrança era outra.

Em cima de resultado, sempre! Mas, um resultado construído por futebol, não por grandalhões marcando o tempo todo e atacantes achando gols ensaiados.

Parreira foi o gênio que descobriu a formula dos 3 pontos.  Percebeu que, a européia, o brasileiro conseguiria desequilibrar no talento. E assim foi. Marcou como eles, fez o gol como nós. 1×0. Campeão.

Até hoje pagamos o preço disso.

E por isso todo campeonato eu “rezo” pra ver um time jogar bola, pra frente, sem medo, e ganhar. Seja ele qual for.

O duro é achar quem consiga fazer isso sem levar 3 gols nesse futebol pragmático e teórico, aceito em 1994, sem prazo de validade, pelo jeito.

Abs,
RicaPerrone

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Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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