Copa do Mundo
Missão cumprida
E a Espanha, enfim, consegue chegar a tão sonhada final de Copa do Mundo. Do outro lado a Holanda, que já chegou, mas que nunca levou. Ao final do jogo de domingo alguém dirá: “Até que enfim!”, e alguém: “De novo!?”.
Este é o tempero desta Copa. A Copa das zebras, do nivelamento, das surpresas e das “novas forças” do futebol, mesmo que eu as considere já respeitaveis antes disso.
O jogo de hoje mostrou dois lados desta Copa. Um time que sempre que precisou vencer, se enrolou. O outro, que sempre pegou adversários de alto nível e venceu, se complicou quando foi obrigado a agredir.
O segredo da Alemanha, tão elogiada incoerentemente por quem odeia o futebol da seleção, é simples. Faz 1×0, e deita e rola no contra-ataque. Hoje, quando não fez o primeiro, se enrolou e não conseguiu fazer nada.
Teve até sorte, pois do outro lado um time tentava criar pelo chão, tocando, num raro surto de bom futebol nesta Copa.
Não, a Espanha não fez uma puta Copa. Se complicou na maioria dos jogos, fez menos do que podiam na maioria deles. Mas hoje, quando o peso de ser favorito foi tirado das costas, ela rendeu e jogou um belo segundo tempo.
Soube buscar, e o maior mérito de todos: Diante de um gigante, tomou a iniciativa do jogo.
Sim, há lógica no futebol! As duas melhores seleções do mundo nos últimos 2 anos estão na decisão. A que não perde e a que brilha.
O outro time forte no pré-Copa caiu, não por acaso, pra um deles, que foi o Brasil.
Pra quem apostava numa Copa diferente, aí está.
Dirão que são as “novas potências”, e eu não vejo assim. A Espanha tem uma safra, que pode sumir ou não. A Holanda teve várias, é muito mais camisa que a Furia.
Talvez por isso, e só por isso, acho que a Holanda leva. Mas não pela bola, pela camisa.
abs,
RicaPerrone
Copa do Mundo
Ranking – Copa do Mundo
Critério simples: Ser campeão dá 200 pontos. Ser vice dá 80, pela lógica simples de que dois vices não valem um título a ninguém. 30 e 20 pontos para terceiro e quarto respectivamente.
Copa do Mundo
Que seja combustível
Neymar é o brasileiro da vez a ser massacrado após uma Copa que não vencemos. É um enredo chato, bobo, repetitivo e previsível de um povo apaixonado pelo fracasso e que torce contra pelo prazer de ver seu fracasso nivelado aos dos demais.
Nada novo.
A questão é o que nosso melhor jogador fará com isso em 4 anos. Dunga pegou todo o absurdo que a mídia fez com ele em 1990 e transformou em raiva e foco para em 1994 poder ver as mesmas carinhas de merda do massacre tendo que aplaudi-lo.
Outros se afundaram e sumiram. Outros brigaram contra o impossível até serem destruidos. Neymar é bem assessorado, tem pai e mãe, equipe, e provavelmente vai ouvir onde errou e onde acertou sem doses de fanatismo nem ódio.
Cai muito e faz de cada queda uma cena maior do que é. Fato. Mas faz porque foi orientado a cair pra não se machucar. É o jogador que mais apanha no mundo, disparado. Só na Copa apanhou o dobro do segundo colocado até onde foi.
Provoca, chama, prende e adora o protagonismo. Características dos polêmicos, mas também da maioria dos campeões. Campeão ele já é de quase tudo, e não dá pra dizer que não funciona seu estilo. Não estamos falando de um moleque de 16 anos começando. É de um “moleque” de 26, mas consagrado, campeão e um dos melhores do mundo.
Foi o jogador que mais tentou o gol na Copa. Estatística da FIFA. Parou nas quartas, e se não acertou em todas, foi quem mais tentou e pediu o jogo.
Talvez Neymar seja um meme pra você. Talvez você leia matérias estúpidas sobre a relação dele no vestiário do PSG de jornalistas que sequer conhecem Paris e leve a sério. Talvez você veja os fatos.
Fato é que Neymar foi pra Copa machucado, sem ritmo e inseguro. Tentou ainda assim ser o cara da seleção e foi num dos jogos. No que perdemos, deu o gol mais feito do jogo pro Coutinho em lance individual dele.
Mal? Não. Apenas não no seu nível. E seu nível é de outro planeta.
Tem 4 anos pro Neymar engolir, transformar o deboche em raiva e a raiva em foco. E em 2022 olhar pra todos como quase sempre olhou pra quem desconfiou dele até hoje por onde passou.
Neymar é um sucesso na seleção. Perto de recordes aos 26 anos, artilheiro do time, dono da 10, resolvendo olimpíadas e Copa das confederações, jogando uma Copa machucado e a outra saindo contundido até onde íamos bem.
Você vê Neymar como quiser. O importante é como ele verá tudo isso. E se ver bem, aceitando os erros e ignorando a quantidade absurda de críticas vazias, teremos um time ainda mais favorito em 2022.
Esse país massacrou Zagallo, Zico, Falcão… Acho que não é exatamente um bom pilar de credibilidade a fonte do massacre contra Neymar.
É só mais do Brasil que não funciona explicando porque nunca vai funcionar.
abs,
RicaPerrone
Copa do Mundo
Minha seleção da Copa 2018
Sim, é quase o time da França. Mas não é difícil entender os motivos. Numa Copa nivelada e fraca tecnicamente, sobram os mais competentes. E a França foi disparado o time mais competente da Copa.
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