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Futebol

Na contramão por títulos

left A tese é simples. Os times brasileiros não tem grana, logo, usam a base. Não tem grandes elencos, então, apelam a dependencia dos diferenciados. Assim, num torneio mata-mata ou mais curto, funciona. Num pontos corridos de exageradas 38 rodadas, não funciona. Mas, funciona pra um. E tem motivos.

Enquanto todos remam na direção natural, o SPFC rema numa direção propria. Ele criou uma filosofia que dá resultados em um tipo de torneio ha 4 anos, e que fracassa nos demais. Mas, sua principal arma anunciada contra a crise do futebol brasileiro está parada em virtude disso.

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left A tese é simples. Os times brasileiros não tem grana, logo, usam a base. Não tem grandes elencos, então, apelam a dependencia dos diferenciados. Assim, num torneio mata-mata ou mais curto, funciona. Num pontos corridos de exageradas 38 rodadas, não funciona. Mas, funciona pra um. E tem motivos.

Enquanto todos remam na direção natural, o SPFC rema numa direção propria. Ele criou uma filosofia que dá resultados em um tipo de torneio ha 4 anos, e que fracassa nos demais. Mas, sua principal arma anunciada contra a crise do futebol brasileiro está parada em virtude disso.

Cotia, a menina dos olhos do SPFC, é a maior vítima da filosofia do clube. Hoje o SPFC acredita que precisa ganhar um titulo por ano pra se manter forte e conseguir patrocinadores. Desistiu de fazer enormes esforcos para sua torcida se tornar fiel e participativa, por isso fez do Morumbi um mar de lojas, camarotes e setores que garantem um publico de 10 mil por jogo sem esforço algum.

Mas, para vencer este titulo anual, o SPFC escolheu um caminho diferente da maioria. E tem dado certo, até certo ponto.

Enquanto o Fluminense busca na base soluções para o elenco e em 3 ou 4 nomes diferenciados tecnicamente soluções para os resultados, o SPFC faz diferente.

Enquanto o Flamengo busca na base e na contratação de jogadores técnicos uma forma de ganhar, o SPFC faz diferente.

O Palmeiras busca num treinador, num jogador acima da média, e o SPFC faz diferente.

O SPFC faz diferente de todos. E se está certo ou errado, aí cada um tira a sua conclusao.

Repare: Ha anos o SPFC não busca um craque. Pegou o Adriano e não conseguiu usar, pois a torcida não respondeu ao marketing. E aí mora um principio basico da diferença: Adriano no Flamengo é casa cheia e camisa vendida. No Morumbi não. Sãopaulino quer titulo e mais nada. Não curte mais tanto o idolo, o craque, essas coisas. É uma caracteristica.

Tanto que na estreia do Adriano tinha 15 mil no Morumbi. No Maracanã, 60 mil.

Partindo dessa filosofia, o SPFC achou o caminho das pedras. Ele não contrata jogador problematico, não contrata jogador que vive machucado, mantem uma base forte, um time extremamente profissional e sem chinelinhos. Meio caminho andado pra não ficar tropeçando demais nos pontos corridos.

Fez com que seu elenco fosse usado de forma simples. Sai um lateral. Entra o garoto? Não, pois ele pode tremer e perder pontos pra um time fraco. Então joga o Jorge Wagner, e o time faz 1×0, feio, mas faz.

Sai o Rodrigo. Entra o Aislan? Não, entra o Ze Luis. Porque o time não sentirá e  ninguém ali vai tremer. Logo, faz 1×0 e dane-se.

O resultado final do jogo virou meta absoluta no Morumbi, com sucesso.

O time simplesmente não contrata um jogador se ele não for disciplinado e profissional. Assim, evita probleminhas de elenco, corpo mole e coisas do tipo. Existe, mas menos do que nos rivais.

O preço dessa filosofia? Os meninos não jogam, Cotia fica la e não sai nada. Um investimento enorme, parado esperando a ousadia do clube em lancar os garotos de forma menos medrosa, digamos.

Um caso que relata bem o tamanho da exigencia do SPFC para com seus jogadores: Dois anos atras um jogador, hoje num grande do pais, foi ate la assinar contrato. Chegou de bermuda e chinelo. O clube não assinou, e ja estava tudo acertado. Acharam que ele nao tinha perfil e respeito pelo SPFC porque estava vestido igual maloqueiro. Eu acho um exagero, mas… o SPFC não achou. E por isso não fechou com o jogador.

Coisas desse tipo pesam. Ha um controle no SP de qual jogador fica mais machucado do que outro nos rivais, assim ele sabe que aquele que tem menos do que X% de aproveitamento, nao interessa ao clube.

Exemplo pratico: O Flamengo jogou 5 rodadas com 8 desfalques e evidentemente não fez pontos. Porque teve que usar garotos, e eles não aguentaram a pressão.

O SPFC, quando perde 5 titulares, usa o Hugo, o Richarlyson, o Rodrigo, o Ze Luis, o Borges e o Arouca. Cade o garoto? Não tem. E o time não oscila tanto. Ganha de 1×0, mas ganha.

É a filosofia vencedora dos pontos corridos, que fracassa nos demais torneios, que não atrai o torcedor pelo futebol jogado, que não gera idolos, que nao lança garotos, que independe do craque pra vencer, mas que neste campeonato especificamente, funciona.

Esse é o segredo. Olha pro elenco do SPFC e procura o chinelinho. Procura o jogador problema. Cade o que falta na segunda-feira?

Nao tem.

O craque? Aquele que sem ele o time nao existe. Nao tem. O time é um time, não vive nas costas de um ou outro.

Com isso, revela menos. Ousa menos, joga menos, mas… ganha.

Talvez daqui a 5 anos o SPFC sinta falta de ter conseguido lancar jogadores, talvez os titulos bastem. Não da pra saber. É uma tentativa inedita no Brasil de vencer, vencer, vencer e não se importar com mais nada alem disso.

Outro fator que ajuda muito é a torcida. Ela é peso morto no clube. Não vai encher o saco no CT, quando protesta ninguem dá a minima, nao pressiona jogador, não tem voz ativa no clube, e sequer enche o estádio a cada jogo importante obrigando o time a vencer. O SPFC acostumou-se a jogar sem essa euforia da arquibancada, o que torna o time mais frio e competente tambem fora de casa.

São fatores que, somados, explicam porque um time que joga tão pouco, que não tem o brilho de um craque, que não tem um time magico nem nada, consegue chegar sempre NESTE campeonato em especial. Nos demais, nao funciona.

A base paga por isso. Mas, pelo que tudo indica, a torcida e o clube estão felizes e satisfeitos com os resultados. Logo, dane-se a base.

O SPFC virou empresa. Sua torcida virou acionista. Seu time virou quadro de funcionarios. Sua marca ficou forte. E sua mistica e magia, aquela que move o futebol… sumiu.

Tanto é verdade que quando o SPFC ganhou tudo (mais do que hj em dia) em 91/92, ninguem odiava ou torcia contra o SP. Era comum os outros acharem bonito e até torcerem pro SP em jogos internacionais. Hoje, todos torcem contra o SP.

Gosto não se discute. Se respeita.

abs,
RicaPerrone

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Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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