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Fórmula 1

Nascarizaram a F-1

A Nascar é um sucesso nos EUA porque eles só tem uma questão a ser considerada: O que o povo quer para nos dar ibope, logo, dinheiro? Com essa resposta focam o esporte e faturam alto. O que eles querem? Acidente! E é isso a chamada da Nascar na TV. O que eles querem? Competitividade? Então colocamos 80 carros onde cabem 15 e jamais um se distanciará muito do outro. Haverá sempre disputa. A F-1 anda copiando a fórmula da mentira…

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A Nascar é um sucesso nos EUA porque eles só tem uma questão a ser considerada: O que o povo quer para nos dar ibope, logo, dinheiro? Com essa resposta focam o esporte e faturam alto.

O que eles querem? Acidente! E é isso a chamada da Nascar na TV.

O que eles querem? Competitividade? Então colocamos 80 carros onde cabem 15 e jamais um se distanciará muito do outro. Haverá sempre disputa.

O que mais? Emoção e surpresa. Por isso, uma bandeira amarela ou um pit stop errado colocam o líder em último, e o povo adora não saber nunca quem ganhará a corrida.

Formula do sucesso, não necessariamente do esporte em si.

Imagine você se a CBF resolve mudar o campeonato Brasileiro todo ano, limitando coisas, alterando outras e ignorando quem se planejou para tirar do SPFC a sequencia e dar graça ao campeonato?

Fariam, portanto, uma regra que, a partir de agora, não pode ter mais de 20 no elenco, por exemplo. O que prejudicaria o maior trunfo do SPFC, que é o planejamento e a reposição num campeonato longo.

Seria justo? É uma forma “honesta” de equilibrar e chamar atenção do publico?

Pois bem, acredito que todos concordam não ser o melhor caminho.

E o que faz a F-1? Exatamente isso.

Ela muda suas regras todo ano para tentar equilibrar na marra. Como não dá pra fazer equipes crescerem, ela reduz a qualidade das maiores, tentando equilibrar, repito, na marra.

É como se a Ferrari estivesse a nivel 80, a McLaren 70, e as outras nível 30. A FIA simplesmente, ao invés de pensar formas de outras equipes buscarem os méritos que estas citadas levaram anos para conquistar, limita a capacidade da categoria a 50. Pronto, está tudo equilibrado. Ou melhor, nivelado por baixo.

Ganha emoção, tem lá sua dose de “aumento na competencia do piloto”, etc. Óbvio, é mais gostoso de assistir. Até porque, sem o Schumacher fica melhor mesmo.

Mas é correto isso?

Será que a gente quer ver outro ganhar ou na verdade queriamos ver alguem derrotar o Schumacher? Queremos ultrapassagens porque o regulamento permite ou porque dois pilotos de alto nivel estão se pegando na pista? É de verdade a disputa que queremos.

Coloque-se no lugar da Ferrari, por exemplo. Você fez um trabalho de 10 anos visando chegar onde chegou. Se planeja, investe, é a maior. Um dia a FIA cansa de te ver ganhar e muda o regulamento a um ponto que a última do grid vira primeiro, e tudo que voce se estruturou foi pro saco, graças ao ibope.

Aí mudam corrida na Malasia pras 17h, pra agradar torcedor na Europa. E o que acontece? Chove e ela não acaba.

Tá certo isso? É mesmo o melhor caminho de um esporte buscar o equilibrio através da limitação?

É mais legal um Brasileirão com 5 mediocres brigando pelo titulo ou com 2 belissimos times ali na frente dando um show? É melhor o de 5, eu sei. Mas é mais “justo”  que isso parta de uma mudança de regra?

Porque a F-1, exemplo de organização até outro dia, privilegia equipes que vendem vagas a pilotos sem grande talento?

Veja bem, que fique claro. Não sou contra a mudança em si, acho até ela bem razoável. Mas tem que ser aos poucos. Você muda, muda, e as coisas vão equilibrando. Quando você muda e o último vira primeiro… tem alguma coisa radical demais nessa mudança.  “Ah, a Ferrari que errou!”. Tá, e a McLAren também? E a pior equipe, falida, virou lider com folga? Tudo isso foi coincidencia? Claro que não foi…

O que é mais importante? O esporte em sí ou o ibope que ele pode dar momentaneamente?

Para se pensar…  

abs,
RicaPerrone

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Nosso Hamilton

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Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

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Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
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Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

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Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

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