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Copa do Mundo

Nós, eles, todo o resto

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Eu fui a muitos jogos. Eu andei em várias sedes e conheci muita gente. Eu não vi um turista sequer disposto a causar algum tipo de problema conosco ou querer provocar. Todos eles queriam ver a Copa, ganhar e serem bem recebidos.

Foram. Todos. Menos um.

É inacreditável o que presenciei nos jogos que fui da Argentina.

Você talvez não tenha idéia do que foi aquilo e ai do seu pc diga: “Não, são só alguns… Tá exagerando”.  Mas pergunte a quem foi.  É impressionante. Fora do aceitável.

E não, eu não estou falando do argentino maloqueiro da organizada. Eu estou falando de pessoas de classe média alta com filhos, roupas caras, gente que em tese deveria ter ao menos educação.

Eu cai no chão na saída do estádio porque 20 deles desceram derrubando a mim a mais 2 senhoras que estavam do meu lado.  Eu vi um grupo de argentinos cuspir na camisa de um garoto de 11 anos que se vestia de brasileiro. O pai, quando foi tomar satisfação por ter seu filho cuspido, encontrou 20 deles em bando protegendo o agressor.

Eles não tem o senso do “Isso não!”.  Quando um deles faz besteira, os outros fecham com o cara esteja ele certo ou errado. E portanto quando um mais exaltado agride alguém, os demais o protegem e não separam.

É um ambiente de vandalismo e ignorancia que jamais presenciei em mais de 900 jogos assistidos em estádios na vida. E só conto os de arquibancada, que fique claro.

Vi cusparadas, ofensas, racismo, coisas que jamais imaginei sair daquele mundinho de organizadas onde provocar e sair na porrada é mais importante que o futebol. Enquanto todos confraternizaram, eles vieram aqui pra conseguir confusão.

Queimaram nossa bandeira diversas vezes ontem em Copacabana. Humilharam nossos negros, agrediram pessoas e se postaram como invasores, não visitantes.

“Não são todos”.  Claro que não, porra. Mas quando dizem que “brasileiro é alegre” também não são todos e ninguém reclama. Então aceite a generalização como uma facilidade de expressão.

Eu nunca gostei de argentinos. Por causa do futebol, é claro. Após conhecer pessoas de outras 31 nacionalidades eu posso afirmar que só uma delas não veio de férias.

A quantidade de relatos de problemas causados por eles é incontável. Eu, só eu, ontem assisti a mais de 10 agressões de argentinos a brasileiros a troco de absolutamente nada. No máximo um grito de “pentacampeão”.

“Ha mas os brasileiros também são assim”.

Não são. Se fossem, porque não houve problema em nehum dos jogos sem ser os da argentina?

Comecei a Copa com um “ódio” esportivo. Terminei com raiva de um povo.  E lamento. Pensei que ia reconsiderar muita coisa por aqui. Piorou.

abs,
RicaPerrone

Copa do Mundo

Ranking – Copa do Mundo

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Critério simples: Ser campeão dá 200 pontos. Ser vice dá 80, pela lógica simples de que dois vices não valem um título a ninguém.  30 e 20 pontos para terceiro e quarto respectivamente.

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Copa do Mundo

Que seja combustível

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Neymar é o brasileiro da vez a ser massacrado após uma Copa que não vencemos. É um enredo chato, bobo, repetitivo e previsível de um povo apaixonado pelo fracasso e que torce contra pelo prazer de ver seu fracasso nivelado aos dos demais.

Nada novo.

A questão é o que nosso melhor jogador fará com isso em 4 anos. Dunga pegou todo o absurdo que a mídia fez com ele em 1990 e transformou em raiva e foco para em 1994 poder ver as mesmas carinhas de merda do massacre tendo que aplaudi-lo.

Outros se afundaram e sumiram. Outros brigaram contra o impossível até serem destruidos. Neymar é bem assessorado, tem pai e mãe, equipe, e provavelmente vai ouvir onde errou e onde acertou sem doses de fanatismo nem ódio.

Cai muito e faz de cada queda uma cena maior do que é. Fato. Mas faz porque foi orientado a cair pra não se machucar. É o jogador que mais apanha no mundo, disparado. Só na Copa apanhou o dobro do segundo colocado até onde foi.

Provoca, chama, prende e adora o protagonismo. Características dos polêmicos, mas também da maioria dos campeões. Campeão ele já é de quase tudo, e não dá pra dizer que não funciona seu estilo. Não estamos falando de um moleque de 16 anos começando. É de um “moleque” de 26, mas consagrado, campeão e um dos melhores do mundo.

Foi o jogador que mais tentou o gol na Copa. Estatística da FIFA. Parou nas quartas, e se não acertou em todas, foi quem mais tentou e pediu o jogo.

Talvez Neymar seja um meme pra você. Talvez você leia matérias estúpidas sobre a relação dele no vestiário do PSG de jornalistas que sequer conhecem Paris e leve a sério. Talvez você veja os fatos.

Fato é que Neymar foi pra Copa machucado, sem ritmo e inseguro. Tentou ainda assim ser o cara da seleção e foi num dos jogos. No que perdemos, deu o gol mais feito do jogo pro Coutinho em lance individual dele.

Mal? Não. Apenas não no seu nível. E seu nível é de outro planeta.

Tem 4 anos pro Neymar engolir, transformar o deboche em raiva e a raiva em foco. E em 2022 olhar pra todos como quase sempre olhou pra quem desconfiou dele até hoje por onde passou.

Neymar é um sucesso na seleção. Perto de recordes aos 26 anos, artilheiro do time, dono da 10, resolvendo olimpíadas e Copa das confederações, jogando uma Copa machucado e a outra saindo contundido até onde íamos bem.

Você vê Neymar como quiser. O importante é como ele verá tudo isso. E se ver bem, aceitando os erros e ignorando a quantidade absurda de críticas vazias, teremos um time ainda mais favorito em 2022.

Esse país massacrou Zagallo, Zico, Falcão… Acho que não é exatamente um bom pilar de credibilidade a fonte do massacre contra Neymar.

É só mais do Brasil que não funciona explicando porque nunca vai funcionar.

abs,
RicaPerrone

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Copa do Mundo

Minha seleção da Copa 2018

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Sim, é quase o time da França. Mas não é difícil entender os motivos. Numa Copa nivelada e fraca tecnicamente, sobram os mais competentes. E a França foi disparado o time mais competente da Copa.

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