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Fluminense

Operação R10 – Capítulo 2

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O Fred vai te buscar

Na cozinha do clube, Simone e Mário resolvem abrir para o capitão do time a idéia.  A reação de Fred, embora não seja oficial, é muito relevante. Ninguém conhece o grupo como ele e, portanto, o termômetro Fred é fundamental num projeto desses.

O capitão ouve, estende a mão e pega o celular. Eles ligam pro Assis. Já jogou com R10 na seleção e não apenas aprova a idéia como também faz questão de participar do projeto. 

Pierre, seu companheiro no Galo, também fez questão de ajudar a convencer o craque de que seu lugar agora era no Fluminense.  

A dica

O Fluminense lança as obras do CT.  Mário e Peter vão ao evento, cheio de jornalistas, que termina na hora do almoço. Na saída, Mário e Peter vão almoçar para o presidente ouvir do seu vice de futebol que Ronaldinho é uma possibilidade real.  

A primeira reunião com Assis está marcada para aquele dia, a tarde, logo após o almoço. E então Mário deixa o “CT”, entra eu seu carro e dá um boa tarde aos jornalistas.  Um deles pergunta: “Vai pra onde?”.  E ele responde, rindo: “Contratar um grande jogador”. 

Ninguém leva a sério. Mas o maior “furo” do ano estava sendo anunciado em tom de brincadeira. E ninguém se tocou. 

O primeiro encontro

Na mesma tarde Mário vai a casa de Ronaldo. Sentam Assis, Mário e Victor, o amigo empresário que aproximou as partes.  Ronaldinho está na casa mas não na mesa.  Mário explica o porque do interesse, dá seus argumentos para traze-lo e Assis gosta do que ouve. 

A estratégia do Fluminense é muito clara desde a primeira reunião.  Não é uma competição por dinheiro, pois não dá pra competir com China, Europa, etc. É por projeto.  

Ronaldo vem à mesa.  Mário diz pra ele tudo que disse ao Assis. Ronaldo ouve e gosta, se mostra simples.  Mário coloca Fred e Enderson para falar com R10 ao telefone. Os dois fazem questão de mostrar pro jogador o quanto ele seria bem-vindo no grupo. 

Falam então em número de camisa.  Ronaldo diz não se importar. “Quero jogar bola”. 

Dá pra pagar?

Então temos um negócio em andamento. Ronaldo ouviu, gostou, é possível.  Mas e o dinheiro, dá? Enquanto Assis e Fluminense não falam em valores, é muito complicado para Mário e Simone saberem se estão negociando algo possível ou não.  Mas durante todo o tempo Assis lhes coloca que isso é “secundário”.  Marca-se uma segunda reunião. 

A proposta

Domingo a noite, Assis joga futvolei com R10 e amigos quando chegam lá.  Mário e Simone aguardam e ficam felizes em ver a forma física do jogador, até que Assis termina a partida e se senta com eles.  Pela primeira vez o Flu apresenta valores na mesa. 

É uma reunião muito relevante porque no momento em que o clube diz o quanto pode pagar, haverá uma reação natural. Ou a conversa esquenta ou se percebe ali que não estão na disputa.  

Mais uma vez Assis coloca que isso não é o mais importante neste momento. O que os deixa confusos, mas também esperançosos, já que o Brasil não tem condições de brigar com outras moedas maiores. 

Vazou

O Rio de Janeiro é um ovo. Aqui moram 5 mil pessoas e o resto é tudo figurante. É muito difícil que você faça algo no Rio e que isso seja segredo por muito tempo.  Mas até que durou! Agora está na mídia: Há uma conversa entre Flu e Ronaldo.

Mas o que vazou naquela noite não foi só isso. Uma das pessoas que estava na casa do Ronaldo, torcedor do Flu, viu o que estava acontecendo e entendeu que tratava-se de uma proposta.  Este se aproximou dos dirigentes do tricolor na saída e disse: “Boa sorte! Adoraria vê-lo no meu tricolor! Mas ó…. O Eurico esteve aqui ontem”. 

[box type=”note”]-  A série “Operação R10” tem 3 capítulos:

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3[/box]

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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