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São Paulo

Os malditos pênaltis

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Há tempos não assistia apenas as cobranças de pênaltis do meu time. Ou estava no jogo ou, na pior das hipóteses, assistia ao jogo todo pela tv.

Hoje, trabalhando em Cruzeiro x Galo, não pude ver. E gravando em vídeo, uma experiência nova pra mim, não dá nem pra ficar olhando de lado.

São Paulo e Nacional faziam um jogo de 1984 pra mim, onde eu sabia perguntando pra pessoas ou no máximo ouvindo um radinho qualquer. Quando o jogo era transmitido, diga-se.

Pai, esposa, sms, whatsapp, bolinha na Globo e a porra do jogo que não acaba.  Até que acaba, e todo aquele “mais um jogo” se torna “o jogo”.

Os pênaltis tem uma capacidade cruel de pisotear sua dignidade perante a sociedade.  Todo controle que você tem sobre seu corpo pra não parecer um perfeito idiota vai pro ralo quando uma disputa de pênaltis se inicia.

Você reza pra santo que não acredita, beija qualquer merda que estiver a mão, junta as duas perto do peito e se concentra como se fosse decidir a vida da sua própria mãe.

Bastou 7 minutos de tv ao vivo e uma noite super agradável e produtiva de trabalho se tornava uma noite de merda.

Os pênaltis. Malditos pênaltis.

Kardec derrubou meu copo, minha auto estima, meu semblante, minha noite, o fim da carreira do Rogério e uns dois programas extras que gravariamos este ano.

Alem disso, eliminou o meu time.

Antes fosse goleado, me deixando puto. Antes fosse roubado, me fazendo vítima.

Cruel, foi nos pênaltis. Aquela maldita fórmula de desempate onde o futebol te dá o gostinho da vitória pra depois tirá-la de você e te fazer lembrar do quanto você se importa.

Mesmo quando não está nem ai.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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