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São Paulo

Os surtos do Tricolor

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Eu assisto jogos do SPFC mudando de idéia a cada 10 minutos. Começa, bola rápida, pé em pé, 2×0. Penso num texto exaltando o bom futebol.

Passa mais 20 minutos e o time do Paulista começa a dar bolas na intermediária pro SPFC chutar. Vejo que o adversário facilita o baile. Devo, portanto, ponderar.

Vira o tempo, o Paulista cresce, o SPFC marca mais um, toma o primeiro, tem um expulso e cria no contra-ataque. Mas não joga uma grande partida. Falo com moderação de “porra nenhuma”, portanto?

Há coisa mais chata do que falar de um jogo onde o time grande venceu e jogou “razoavelmente bem”?

O time surta. Você começa a achar que “agora vai”, ele pára.  Você acha que parou, ele reage e dá uma arrancada na frente.

Você pensa que está ficando chato o time cria uma jogada linda de pé em pé. Quando você vai exaltar a boa troca de passes eles levam 10 minutos tentando driblar o time todo e perdem todas as bolas.

É parte de um time em formação, parte das características dos caras, parte da pressão e outra da falta dela.

Hoje, no Morumbi, era só vencer. E o SPFC venceu.

A notícia do dia não é a vitória, os 3 gols do Loro José, nem mesmo a expulsão estranha dele no fim.

O bom do Morumbi hoje foi Renê, profissional, experiente, agora mandando nas categorias de base.  Em tese, baita notícia. Um profissional com algum nome (mesmo tendo muito mais grife do que resultados) assumindo uma coisa importante dentro do clube sem a vaidade de querer ser o técnico.

Não que o Renê tenha bala pra dirigir o SPFC,  mas é melhor cuidar da base do Tricolor do que de muito time profissional que ele andou treinando.

Bela contratação. Ousada, mas que ao mesmo tempo baixa a bola da molecada porque o técnico deles também tem grife, não só o profissional.

Que os bons surtos se tornem rotina.

abs,
RicaPerrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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