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Copa do Mundo

Partiu!

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Hoje Dunga e seus 23 eleitos partem para a África do Sul. Naquele avião eles carregam malas, craques, contestados, incontestáveis e milhões de dólares.

Levam a vontade de alguns azedos em dizer “eu já sabia” em caso de derrota, e a vontade enrustida destes mesmos em dizer: “Eu sou hexa”, em caso de vitória.  O importante, porém, não é o que levam, mas sim o que trarão de volta.

E não, eu não me refiro a taça de campeão. Ela é conseqüência natural de 7 jogos bem jogados, e de tudo aquilo que realmente importa, que não é o resultado puro e simples.

O futebol é, para o brasileiro, uma questão de orgulho, de alegria, de paixão. Ele sempre permitiu a derrota, pois é exatamente o fator imponderável do jogo que nos faz tão apaixonados por ele. Fosse como no basquete, onde o melhor vence quase sempre, não seríamos tão alucinados por essa coisa divina chamada “futebol”.

Então, se não é por um resultado, pelo que lutarão na Copa?

Pelo mais valioso prêmio que pode existir pra quem veste aquela camisa amarela: O orgulho de uma nação.

Nosso cartão de visitas, nosso maior orgulho perante o mundo e nossa maior marca cultural não pode, jamais, ser tratada apenas como uma disputa por pontos e vitórias. Queremos ganhar, é claro! Mas queremos e devemos exigir, como deveriamos também com nossos clubes, que a seleção tenha uma postura digna de sua camisa.

Quando ela entra em campo, o mundo quer ver o tal futebol brasileiro. E nós, brasileiros, queremos apenas sentir orgulho dele.

Não queremos um show de bola cheio de malabarismo. Sabemos que a safra não é pra isso.

Mas também não queremos só luta.

Não queremos vencer a qualquer custo.

Mas também não queremos perder de qualquer jeito.

Não queremos ganhar de 1×0, no contra-ataque.

Queremos ganhar ou perder, mas tentando colocar em prática aquilo que nos caracteriza, que é o bom futebol.

Aquele com alegria, cheio de molecagem, cheio de vontade, que ninguém sabe copiar.

Quando nos igualamos ao europeu, perdemos. Não porque são melhores do que nós, mas porque não precisamos disso.

Se alguém deve copiar alguém, são eles a nós. O professor da bola é o Brasil, jamais o contrário.

Se o mundo joga na defesa, nós não precisamos jogar.

Se o mundo quer correria, nós queremos alegria.

O nosso futebol não se resume a ganhar ou perder.

Ele é feito de derrotas brilhantes, como em 82, derrotas sofridas, como em 50.

Vitórias pragmáticas, porém, com luta, como em 94. Vitórias incontestáveis, como em 70.

Quem entra em campo pra disputar campeonatos pura e simplesmente são eles. Nós entramos pra jogar bola.

Se perder, a gente chora. Não tem problema…

Quando ganham, ganhamos junto. Quando perdem, queremos perder junto.

Mas não deixem de jogar. Não deixem de correr, não deixem de tentar.

E quando digo tentar, não me refiro a mera  e simples busca pela vitória. Me refiro a singular capacidade de buscar o diferente, que é exatamente o que representa a seleção brasileira.

Eu quero a dúvida do resultado com a certeza da ousadia. Não o contrário.

Aconteça o que acontecer, saibam que todas as críticas são mera demonstração de paixão. Ninguém critica o que não interessa. Ninguém persegue o que não lhe diz respeito.

E nada, absolutamente nada, no mundo diz tanto respeito a nós, brasileiros, quanto o futebol.

Mais do que vencer, orgulhem-nos.

Boa sorte, Brasil!

abs,
RicaPerrone

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Copa do Mundo

Ranking – Copa do Mundo

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Critério simples: Ser campeão dá 200 pontos. Ser vice dá 80, pela lógica simples de que dois vices não valem um título a ninguém.  30 e 20 pontos para terceiro e quarto respectivamente.

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Copa do Mundo

Que seja combustível

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Neymar é o brasileiro da vez a ser massacrado após uma Copa que não vencemos. É um enredo chato, bobo, repetitivo e previsível de um povo apaixonado pelo fracasso e que torce contra pelo prazer de ver seu fracasso nivelado aos dos demais.

Nada novo.

A questão é o que nosso melhor jogador fará com isso em 4 anos. Dunga pegou todo o absurdo que a mídia fez com ele em 1990 e transformou em raiva e foco para em 1994 poder ver as mesmas carinhas de merda do massacre tendo que aplaudi-lo.

Outros se afundaram e sumiram. Outros brigaram contra o impossível até serem destruidos. Neymar é bem assessorado, tem pai e mãe, equipe, e provavelmente vai ouvir onde errou e onde acertou sem doses de fanatismo nem ódio.

Cai muito e faz de cada queda uma cena maior do que é. Fato. Mas faz porque foi orientado a cair pra não se machucar. É o jogador que mais apanha no mundo, disparado. Só na Copa apanhou o dobro do segundo colocado até onde foi.

Provoca, chama, prende e adora o protagonismo. Características dos polêmicos, mas também da maioria dos campeões. Campeão ele já é de quase tudo, e não dá pra dizer que não funciona seu estilo. Não estamos falando de um moleque de 16 anos começando. É de um “moleque” de 26, mas consagrado, campeão e um dos melhores do mundo.

Foi o jogador que mais tentou o gol na Copa. Estatística da FIFA. Parou nas quartas, e se não acertou em todas, foi quem mais tentou e pediu o jogo.

Talvez Neymar seja um meme pra você. Talvez você leia matérias estúpidas sobre a relação dele no vestiário do PSG de jornalistas que sequer conhecem Paris e leve a sério. Talvez você veja os fatos.

Fato é que Neymar foi pra Copa machucado, sem ritmo e inseguro. Tentou ainda assim ser o cara da seleção e foi num dos jogos. No que perdemos, deu o gol mais feito do jogo pro Coutinho em lance individual dele.

Mal? Não. Apenas não no seu nível. E seu nível é de outro planeta.

Tem 4 anos pro Neymar engolir, transformar o deboche em raiva e a raiva em foco. E em 2022 olhar pra todos como quase sempre olhou pra quem desconfiou dele até hoje por onde passou.

Neymar é um sucesso na seleção. Perto de recordes aos 26 anos, artilheiro do time, dono da 10, resolvendo olimpíadas e Copa das confederações, jogando uma Copa machucado e a outra saindo contundido até onde íamos bem.

Você vê Neymar como quiser. O importante é como ele verá tudo isso. E se ver bem, aceitando os erros e ignorando a quantidade absurda de críticas vazias, teremos um time ainda mais favorito em 2022.

Esse país massacrou Zagallo, Zico, Falcão… Acho que não é exatamente um bom pilar de credibilidade a fonte do massacre contra Neymar.

É só mais do Brasil que não funciona explicando porque nunca vai funcionar.

abs,
RicaPerrone

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Copa do Mundo

Minha seleção da Copa 2018

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Sim, é quase o time da França. Mas não é difícil entender os motivos. Numa Copa nivelada e fraca tecnicamente, sobram os mais competentes. E a França foi disparado o time mais competente da Copa.

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