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Grêmio

Pedro Rocha e o cartão

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Por favor, não confunda o foco. Eu sei que é regra, eu sei que o arbitro a cumpriu e que, diante da regra, Pedro Rocha está errado. Ponto.

O meu ponto é o quanto esse lance de hoje explica pra FIFA que ela não entende merda nenhuma de futebol.

Pedro Rocha tem 22 anos, passou pela base do SPFC e de alguns clubes medíocres. Chegou a Grêmio há mais de 2 anos como promessa, emprestado do Diadema, que é um clube que mal existe. Suas chances eram remotas.

Esse menino entra no Mineirão lotado, joga a final pelo time do Grêmio, uma das mais pesadas camisas que existem no planeta, e faz dois gols.  Ele tira o Grêmio de uma fila de 15 anos.  Lembre-se, ele tem 22 anos. Com essa idade 99% de nós jogava video game e no máximo estava sendo efetivado na porra do departamento da empresa.

O menino escreveu a história ao vivo pra todo país, em rede. E naquele exato segundo em que o garoto faz isso e se torna “alguém” pra história do futebol, a FIFA sugere que ele tenha auto controle e não exagere na emoção.

Senhores, é de uma falta de bom senso sem fim.  “Ah mas o patrocinador…”, problema do patrocinador com o clube e o jogador. Ninguém tem que estipular limite do gozo alheio por zêlo a terceiros.  O terceiro pode muito bem resolver isso sozinho.

É mole do seu pc querer avaliar que “ele sabe que não pode e por isso é burro”. Burro? O menino faz história, tira a família de uma situação, consagra um time, muda de vida e você quer que ele tenha cabeça pra saber que naquele exato segundo onde tudo isso aconteceu ele pode ou não tirar a camisa?

Irmão, se eu faço o que esse menino fez hoje, ou o que o Tinga fez em 2006, ou o Evair em 93, enfim… eu acho que pulo na arquibancada e não volto mais.  Vou expulso, preso, exorcizado, tanto faz! Mas me pedir controle no ponto alto da minha existencia?

É disso que se trata o futebol?

Pedro Rocha hoje nos exemplificou que as regras não são inteligentes quando tiram do futebol sua essência.  Quer ver algo contido e controlado vá assistir Golfe. Não estamos falando de um esporte. Estamos falando de futebol, que é muito mais do que isso.

Desculpe o cartão, Pedro. Você não estará na final que ajudou a resolver porque…. comemorou demais.  Se cuspisse no adversário, talvez levasse o mesmo amarelo. Afinal de contas, pra quem vê futebol pela tv, nunca viveu um gol no estádio aos 44, regras são regras.

Pra nós… não.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Grêmio

O Grêmio do Renato não ganha de ninguém

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A má vontade midiatica com determinados personagens do futebol é algo tão gritante que talvez nem a propria imprensa negue mais. Mas na duvida, nem vamos perguntar.

Renato volta ao Grêmio apos fazer no conturbado Flamengo algo no minimo igual ao que os demais treinadores que passam por lá desde 2020 fizeram. Mas estava cancelado, sabemos. E depois disso de nome pra seleção ele vira um fanfarrão animador de vestiário.

Impressionante como a imprensa consegue formar mais a imagem de alguém do que os fatos.

Bom, volta ao Grêmio. Vindo da série B, time mediano, sem investimentos absurdos. Em poucos meses o saldo é mais um titulo estadual, vitorias nos grenais, um futebol ofensivo e construído pelo chão (algo rarissimo hoje em dia), a vice liderança do Brasileiro e a semifinal da Copa do Brasil.

Final de jogo. Discussão: Onde o Diniz errou?

Final de jogo contra o São Paulo: Como o SPFC vacilou contra o Grêmio.

E na mesma linha de coerência surreal, as discussões sobre como o Grêmio do Renato perdeu pro Flamengo, que é muito mais time e que seria o “derrotado” se tivesse saido de la com empate.

Entende como não tem lógica, mas sim personagens queridos e outros nem tanto?

Se o Juan Villabuena, treinador gringo que acabo de inventar, fosse o treinador do Renato e o futebol apresentado pelo seu time mediano fosse o atual, vocês tem idéia do que estariam falando?

O Sao Paulo não chegou perto em 2023 de jogar o que o Grêmio já jogou. E o Dorival, querido, é referência de uma grande fase.

O Grêmio, quando perde, perdeu. Quando ganha, o outro é que perdeu. E parece que seus resultados são invisíveis porque a imprensa se nega a dar palco pra quem ela não colocou lá em cima.

Reconstrução, bom futebol, resultados e nenhuma loucura de investimentos.

Mas dizer isso é muito difícil pra quem analise até voto de treinador pra presidente. Então, seguimos tentando entender onde errou Diniz no sábado. E quem sabe semana que vem onde errou o Sampaoli, ou talvez o Santos.

Renato cometeu o crime de não usar terno e falar o que a imprensa quer. E o Grêmio de ser tão forte quanto ou mais do que muitos gigantes mesmo não estando no Rio ou São Paulo.

Prendam-nos! Porque aplaudi-los é muito pro nosso ego.

RicaPerrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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