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Futebol

Perdoai, senhor!

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O cara lá em cima capricha pra alguns, economiza em outros. É parte da diversidade humana tanto o gênio quanto o burro, afinal, sem os burros, ninguém seria gênio. No futebol ele não faz miséria.

Economiza cérebro pra muitos, dota de um talento sobrenatural a outros tantos. Raramente dá a um mesmo jogador cabeça e talento. Quando dá, surge o que chamamos de “fora de série”, que no latim quer dizer: “Joga pra caralho e não faz merda”.

“Craque”, pra mim, é um termo que não se encaixa ao Kaká e se encaixa no Roger, do Cruzeiro. E você dirá: “Perrone, seu imbecil! Tá dizendo que o Roger joga mais que o Kaka?!”.

Não, seu anormal. Não estou.

A palavra “craque” é interpretativa. Você pode achar que diz respeito a rendimento, eu a talento. Pra mim “craque” é apenas sinonimo de um técnica incomum com a bola. Ponto.

Raí era inteligente, com isso “virou craque”. Mas não era.  Roger é craque, mas não quer ser, logo, virou um “chinelinho”.

Zidane era craque e inteligente. Virou um mito. Pelé era um mito inteligente e craque, virou Rei.

Em tempos de tanto bla-bla-bla com relação a desperdícios, acho relevante o futebol contabilizar os seus.  Rapidamente, sem pensar mais do que 3 minutos, cheguei a Roger, Diego Souza, Carlos Alberto e Djalminha.

Craques, todos eles.

Alguns por indisciplina, outros por má vontade, outros por muita vontade de ter dor até na perninha do óculos em dia de decisão, não viraram o que poderiam ter virado. Ainda assim, ricos, famosos e “consagrados”, são bons filmes de muita mídia.

Aquele que é bom, mas falam tanto, fazem tanta propaganda que por melhor que seja você nunca sairá do cinema achando “que era tudo isso”.

Diego e Carlos Alberto, aos 27, ainda podem.  Roger e Djalminha, não mais.

Talvez eu não tenha visto de perto ninguém tão talentoso quanto Djalminha ao longo da minha carreira. Talvez não tenha encontrado em toda minha vida mais do que 5 jogadores com características de um meia clássico como encontrei no Roger.

Mas é certo que também não vi nestes anos todos dois casos de tamanho  desperdício.

Djalminha, se quisesse, teria sido Zidane, ou maior. Roger, se focado e menos machucado, usaria a 10 que foi do Kaká por longos anos, já que Deus foi muito mais bonzinho com o carioca do que com o “bom menino de Madrid”.  A diferença é que um melhorou demais o que já tinha, o outro foi piorando tudo que tinha.

Diego Souza não pode ser Zidane, nem Zico, nem nada parecido. Mas poderia ser um Raí, talvez. Alto, técnico, inteligente em campo, mas que prefere viver de apagões e surtos do que numa linha crescente natural.  Hoje,  pode destruir um jogo ou estar, em 3 semanas, sendo afastado do time titular.

Não dá pra confiar em Diego Souza.  Que é uma versão menos temperamental do Carlos Alberto, outro fenômeno do futebol moderno.

Gênio aos 19, contratado como “mega investimento” aos 21 para voltar ao Brasil, desde então teve míseras oportunidades em 6 dos maiores clubes das Américas. Não adianta, não vai.

Mas como a sorte ajuda, toda vez que se apresenta pensamos: “Mas e se….?”. E não, não estamos errados. Pois, de fato, “e se ele quiser jogar, desta vez”, é uma contratação maravilhosa. Mas alguns deles nunca querem.

Outros, por culpa deles e também nossa, se perdem em meio a idéia de já terem conquistado tudo. Aos 22, dono do mundo, rico, bonito, saudavel… Quero mais o que?

Sei que, só com o talento que Deus deu, eu jogo e consigo me manter em time grande ganhando alto até os 33. Pra que vou me matar de treinar junto com os limitados que precisam repetir 20 vezes para acertar o que faço olhando pro outro lado?

Não, não fala em Adriano, não. Nem Ronaldinho. Estes, um dia, atingiram seu topo. Os que citei jamais foram perto de onde poderiam ter ido.

Roger parou, mesmo fim de Djalminha, que mesmo tendo ficado anos no “mais ou menos” La Coruña, não foi sombra do que seu talento poderia ter atingido.

Em 5 minutos, foram os 4 maiores desperdícios recentes que lembrei. E você? Enquanto lia, lembrou de quem mais?

abs,
RicaPerrone

Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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