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São Paulo

Puta que pariu!

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Desculpa. Não tem outro termo, não consigo usar nada além disso há mais de 2 horas.  É “puta que pariu” pro primeiro gol, é “puta que pariu” pra virada do Figueirense, pra atuação tosca do São Paulo, pro gol perdido pelo “ídolo” Luis Fabiano aos 47, e finalmente pela virada surreal aos 49.

Senhores, “puta que pariu!”.

No ponto alto da minha existência enquanto envergonhado tricolor, alguém não sei de onde manda uma força sabe-se lá feita de quê, e empurra um time morto pra uma virada épica.

Talvez sejam os orixás de São Januário. Talvez os nossos mesmo.  Mas os 3 minutos final de São Paulo x Figueirense merecem um quadro.

As vezes dizem que exagero quando me refiro a força incalculável de um time grande. Acham que eu tô delirando, mas lhes digo que, na situação do SPFC hoje, daquele jeito, 99% dos times do mundo tomariam o terceiro.

E aí o Kardec – nome sugestivo pro fato – acha um gol e empata, diminuindo o vexame aos 47.  Naquele mesmo minuto a bola vai pra Luis Fabiano na área, em seus últimos segundos com a camisa do clube no Morumbi, e lhe dão a chance de “decidir”…. Ele confirma os anos prestados ao clube e perde o gol.

Acabou. Empatou, menos mal.

Aos 49, com o juiz literalmente de apito na boca, Thiago Éverton Leonidas Portugal Gouvêa Mendes acerta um chute improvável e faz o que nem mereciam que fosse feito.  Mas então você entende que ali não eram jogadores, menos ainda uma questão de comprometimento.

A bola entrou porque era o São Paulo. Chutasse essa bola vestido de Criciuma, com todo respeito, não entraria.

E alguns de vocês, infiéis, descompromissados e frouxos, tiveram a honra de ser parte de uma virada que não lhes pertence. Mas que lhes explica muito do porque vocês vão embora.

“Puta que pariu!”.

Pro gol, pra virada, pro jogo, pra atuação e pra onde desejo que muitos de vocês caminhem assim que pendurarem essa camisa tão pesada que seus ombros não suportam.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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