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Futebol

Tricolor, 78

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Nascido para ser especial, o São Paulo completa hoje 78 anos. De todos os grandes do país, o mais novo. De todos eles, talvez, o mais vencedor. Não vou taxar como sendo, afinal, não posso determinar valores para todos os campeonatos conforme minha cabeça. Mas, como sempre digo, títulos são importantes, mas não tudo.

Importante pra qualquer marca apaixonante é manter sempre sua raiz e sua filosofia. Algumas vivem de paixão, o São Paulo vive mais de razão.

Você pode ouvir um rival dizer que o São Paulo é o time mais “sem graça” do país. E talvez seja, pois ser sãopaulino é tão fácil e divertido que para os demais não tenha graça.

Se a graça pra maioria é aquele sobe e desce, aquele medo de cair, aquele ano catastrófico, aquelas páginas policiais em meio ao noticiário esportivo… pro sãopaulino nada disso faz parte.

Títulos, no Morumbi, são conquistados com todos os “porques” do mundo. Títulos, por aí, vem do além.

Você não sabe me explicar como o Flu saiu da série C e foi campeão Brasileiro. Nem como o Flamengo ganhou com um ex-jogador aposentado no elenco. Você não consegue entender como Tupãzinho e Wilson Mano ganharam de todo mundo, talvez nem como o tal do Grêmio foi onde foi com Arílson, Jardel, Dinho e Goiano.

Talvez você não saiba, mas eles sabem. E assim como vocês não entendem o sãopaulino, só ele se entende.

E ele se entende sozinho, não em grupo. Em bando, criticam como se houvesse uma crise em ser terceiro colocado, sem títulos há 3 anos. Na presença de outros, enchem o peito e sequer abrem espaço pra discussão.

Estádio? Eu tenho. Clube? Eu tenho. Libertadores? Tenho 3. Mundial? Tenho 3.  Ídolos? Tenho de monte. Perspectiva? Mais ainda.

O que pode ser mais irritante do que discutir com um sãopaulino?

É como aquele ator famoso, rico, bonito e competente. Você não tem como atingi-lo, portanto, o chama de viado.

E assim, surge o Bambi.

Dane-se o Bambi. No fundo, é engraçado. Até porque, o apelido de “fresco”, “viadinho”, etc, sempre cai no mais “riquinho”. E quem é esse?

Ah Tricolor…

Dos meus 35 anos, passei a maior parte dele te assistindo, torcendo, xingando, entendendo e até trabalhando a toa por você.

Virei jornalista, cresci, passei a ter relacionamento com todos os clubes e torcidas e vi que, de fato, são diferentes.

Você, chato de doer na alma, tem razão até quando erra. Mas é seu. É parte do “tipo” que o fez gigante. Que assim seja.

Se alguns fazem uso do sofrimento e da dor para despertar paixão, você faz uso da falta deles pra usar a razão.

Os méritos de ser o que é hoje começam em pessoas preocupadas com a postura. No São Paulo, até hoje, há uma forte corrente contra qualquer problema vazar. Fica errado, mas não deixem ver que erramos.

Certo, errado? Sei lá, este é o São Paulo. E funciona.

Aos 78 anos, o que falta? O que buscar?

Dizem que a torcida do São Paulo não é apaixonada, e não é mesmo. Sim, estou generalizando, da mesma forma de quando faço um elogio, pois é assim que tratamos “culturas”  e “grupos de pessoas”.

Sãopaulino acha que sofre, mas não sofre. Acha que sabe o que é a dor de um torcedor, mas não sabe.

Acha que é igual os outros, mas não é.

E não é pelo simples motivo de torcer por algo diferente dos outros.

Sãopaulinos são chatos, pois podem ser chatos.

Eu sou sãopaulino, e sou chato. Exigente como todos eles, com a diferença de ter que expor perante os demais as mesmas criticas que por uma questão cultural não devem jamais sairem daqueles portões.

Hoje o Tricolor faz 78 anos. Permitam-me chama-lo de “meu”, pois acho que tenho créditos por ser imparcial o ano todo e não fazer uso de minhas paixões para escrever.

Meu Sào Paulo, clube que me fez conhecer futebol desde 1 ano de idade, clube onde cresci e passei enorme parte da minha vida, vira o ano e faz aniversário com carinha de triste.

Triste porque não foi o primeiro. Longe de ser um dos últimos, o que pra ele não costuma nem estar entre as possibilidades.

Exigente, arrogante por histórico e conquistas, segue de cabeça erguida chamando de tragédia o que muitos chamam de “bom ano”.

É o padrão Tricolor de qualidade.

Padrão que tende a ser seguido, até ultrapassado, pois é assim o ciclo do futebol.

Não me importa se ganha ou perde, me importa que seja e se poste como São Paulo.

Nunca fui ao Morumbi ver o São Paulo ganhar. Isso, pra mim, é coisa de torcedorzinho. Vou ver o São Paulo jogar. Se ganhar, ótimo.

E se ganha sem jogar, fico tão puto quanto quando perde.

É isso.  Pra eles, só isso. Pra nós, tudo isso.

Para os fatos, entre os grandes, o primeiro.

abs,
RicaPerrone 

Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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