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Futebol

Um ano perdido?

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Claro que para os mais apaixonados ano sem título significa ano perdido. O que é uma tremenda bobagem, considerando que ninguém ganha 1 título por ano no Brasil. Se não tem canecos, ficam felizes com a vaga na Libertadores, algo que o SPFC consegue desde 2003.

Desta vez não deu. Nem mesmo os pontos corridos e sua disputa por Reffis, CT, salários e elencos fortes foi capaz de colocar o Tricolor dentro. Assim sendo, pra muitos soa como tragédia. A mim, como uma renovação natural.

Das 50 Libertadores o SPFC jogou umas 15. Ou seja, não é normal que ele esteja lá. O que aconteceu nos últimos anos é ANORMAL e não a regra.

A normalidade do futebol brasileiro é ver os grandes se alternando lá em cima. Com os pontos corridos, campeonatinho de estrutura, prêmio SEBRAE de melhor empresa e não de futebol, a coisa tende a ficar mais centralizada em alguns clubes.

SPFC, Cruzeiro, Inter e Santos, não a toa, costumam se dar bem desde então. São menos bagunçados que a maioria, logo, levam alguma vantagem nesse tipo de campeonato.

O ano de 2010 pode não ter sido maravilhoso, e não foi mesmo. Mas se comparado a 2009 e até 2008, dá pra ver algo positivo nele.

Em 2008 o SPFC teve um ano de futebol sofrível. Levou o Brasileirão jogando uma bola de dar dó, mas, os outros eram ainda piores. Aquele título acabou atrasando a renovação natural de um elenco, uma direção, uma comissão técnica, enfim, tudo que envolve um grande time.

Era nítido que “não estava tudo bem”, mas o título camuflou o desgaste do técnico com o elenco, do elenco entre si, aumentou a empáfia da diretoria e deixou o torcedor, que já se achava imbativel, com a certeza disso. Essa combinação não costuma dar certo.

2009 veio pra dar continuidade a teoria mais simples do mundo. Em todo torneio de mata-mata, onde o FUTEBOL é mais relevante do que a estrutura, fiascos. Nos pontos corridos, mesmo com um técnico de péssima qualidade, ficou a 2 pontinhos do título. Ou seja, é a fórmula, é a estrutura, não o futebol.

O futebol do Tricolor cai a cada ano desde 2005. Atualmente encontra-se em nível quase abaixo do aceitável. Mas, enquanto vencer jogos, ninguém vai questionar. Agora que passou a não vencer com um gol de bola parada, todo mundo enxerga o que era igualzinho desde 2007.

O problema é que em 2007, 2008 e 2009, não houve renovação. Muricy travou o clube nos mesmos reservas e não fez uso da base. Isso quebra o ritmo normal de um time que tenta se manter vencedor.

Você vende o Zezinho, surge o Pedrinho. SE não surge Pedrinho, você tem que COMPRAR Pedrinhos. E aí, a grana fica mais curta, a coisa aperta e não sobra pra ter 4 Pedrinhos.

Em 2010, com ou sem Zezinhos, surgiram Pedrinhos.

Lucas, Lucas Gaucho, Casemiro, Diogo, Mazola, Henrique, Zé Vitor, entre outros emprestados que também fizeram sua parte fora do clube. Se não é a safra do Santos 2010, pelo menos é uma safra, coisa que simplesmente não existia até a saida do Muricy.

E por favor… não confundam. Não estou postando criticas ao Muricy. É filosofia do cara, gostem ou não. Ele não gosta de jogador jovem. Prefere improvisar do que lançar. É dele, respeito, não gosto, mas é fato.

Em 2010 o SPFC conseguiu descansar.

Teve um segundo semestre onde não disputou nada. Fingiu que ia, não foi. E nem poderia ir, mesmo tendo chegado perto. Este time não merece vaga em Libertadores porque não jogou bola pra isso.

Agora tem técnico novo, uma safra de garotos, alguns consagrados que ficam, outros desgastados que saem.

Pra isso, nada melhor do que a Copa do Brasil. Lá, a pressão é menor. E não se engane: Ela não é menos difícil que a Libertadores. Vale menos, mas não é tecnicamente mais fácil.

Até porque, a Libertadores hoje em dia é um Brasileirão de 5 times e um que aparece forte por ai. A Copa do Brasil tem 8 grandes Brasileiros.

O futebol sulamericano está falido. Infelizmente.

As Libertadores em sequência nunca deram ao SP o direito de respirar. Todo ano era aquele papo “A Libertadores é o foco”, e nessa perdiam meio ano. Quando caia, tinha que “salvar o ano” e focava no Brasileirão.

Não sobe nada, não renova nada, não limpa elenco e a pressão é sempre gigante.

Agora, em paz, o SPFC terá que aguentar apenas aquela parcela da sua torcida que nasceu ontem e que acha que torce pro Manchester. Tirando esses, que juram ter que ver titulo todo ano e que acham impossível o SP “fora da Libertadores”, é fácil contornar uma temporada de “recomeços”.

Uma comissão técnica nova, um time novo, garotos subindo, uma eleição em abril. Enfim, o SPFC vai mudar. E já era hora.

Se 2010 não deixou canecos no Morumbi, deixou perspectiva.

Em 2011 o time tentará um título que não tem, e que só é menosprezado pela sua torcida porque nunca venceu. A Copa do Brasil vale pra cacete! É um puta campeonato, e quando (ou se) ganharem, vão entender o que estou falando.

Terá meses pra testar garotos, formar um time, dispensar os que não querem mais nada e trazer outros nomes.

Pode mudar a diretoria, pode mudar parte dos arrogantes que hoje respondem pelo clube sem ter noção do que representam.

O SPFC de 1992/93 levou 11 anos pra se arrumar. Simplesmente porque não teve paz, teve Morumbi em reforma, etc.

As coisas não são fáceis. Tem Morumbi de novo, um time sendo reformulado e em breve a referência do grupo vai se aposentar, queiram ou não.

Um novo SPFC não será construído na base da pressão e da correria.

Portanto, aconteça o que acontecer, é parte do processo natural.

O “diferente” foi se manter 4 anos no topo. É assim pra todos, inclusive pro São Paulo.

abs,
RicaPerrone

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Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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