Connect with us

São Paulo

Vencedores e figurantes

Published

on

Sabe qual a diferença entre o Rubens Barrichello e o Mansell?  Um não aceitava de jeito nenhum estar ali pra trabalhar e ir pra casa. Acho que ninguém na Fórmula 1 deve acreditar que o inglês, autor de lambanças inacreditáveis, seja tecnicamente um gênio.

Mas era “louco”. E louco por vencer.

O time do São Paulo de 2004 era frouxo, mas era bom. O de 2005 tinha Junior, Amoroso e Luizão.  Ali estava compensado toda a falta de títulos do restante do elenco. Havia liderança, referência gente com fome e gente acostumada a vencer.

O São Paulo hoje tem 5 jogadores “famosos” em seu elenco. As “referências”.  Rodrigo Caio, Nene, Petros, Jucilei e Diego Souza.

Nenhum dos 5 é um grande campeão.

O Rodrigo não venceu nada ainda. O Petros não tem títulos, o Jucilei idem. Diego Souza tem 2 Copas do Brasil, só atuou em uma delas. Na outra era um garoto que integrava elenco.

O Nenê, embora com carreira internacional, soma em toda sua carreira alguns estaduais e um campeonato francês.

Essa é a referência de um clube grande que obrigatoriamente disputa títulos e é favorito em tudo que entra.  Esse são os caras que inspiram os jovens que vão chegando ao grupo.

E não, não há demérito algum em não terem grandes títulos. Mas o SPFC tem um elenco mal pensado quando não tem NENHUMA referência vencedora em seu grupo. Imagine ter 5, todas acostumadas com a derrota muito mais do que com as conquistas.

O Amoroso de 2018 não será um treinador. O Luizão não virá da base. E não adianta esperar que o Rodrigo Caio vire Lugano, porque não é seu perfil.

O time do São Paulo não é ruim. É apenas um time que não sabe vencer, não tem paixão por isso e que vai embora feliz todo dia as 18h com o salário na conta.

Pra alguns “ganhar” é ser bem pago e cumprir o que lhe pedem minimamente. Para outros é questão de vida ou morte.

No SPFC, há alguns anos, e pode incluir alguns com títulos de pontos corridos, o mínimo está bom.

Mas não está. Pode trocar de treinador mais 20 vezes. Tem gente que quer chegar em casa e dar um video game novo pro filho, tem gente que quer que o filho diga na escola quem é seu pai.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

Published

on

Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

Continue Reading

Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

Published

on

Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

Continue Reading

São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

Published

on

Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.