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São Paulo

Foda-se o Leco

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Se o presidente do SPFC fosse o Lula, a diretoria toda formada por empreiteiros e o departamento de finanças orientado pelo Eike Batista, ainda assim não justificaria.

Uma coisa é um clube perdido, outra coisa é um time desinteressado. Se encontram em algum momento da discussão, é claro, mas num geral podem se isolar um do outro.

Basta ver que alguns dos maiores times da história do futebol ganharam tudo enquanto péssimas diretorias estupravam seus clubes.

O São Paulo como time parece tem elenco, bons jogadores, CT pra treinar, estrutura, torcida, camisa e até onde a gente sabe pagam em dia.

O técnico é bom. Aliás, foram vários treinadores nos últimos anos buscando absolutamente a mesma coisa: um pingo de comprometimento.

Uns ofensivos, outros retranqueiros. Todos esperando o time se doar de fato. Entra ano, sai ano, entra reforço, sai promessa, nada muda. O São Paulo caminha em campo quando decide. Assiste passivamente derrotas e empates exatamente nos jogos onde o torcedor mais espera que, no mínimo, alguém rasgue a cara na grama por nós.

Morre. Mas morre atirando. Não nos dê a vergonha de ter que olhar os tiros que te mataram nas costas e nenhuma pólvora nas mãos.

Hoje após o gol do Bahia eu senti vergonha.

Num dos lances, o time precisando fazer dois, os volantes parados atrás do meio campo, um meia carregando a bola, os 3 lá na frente plantados pedindo um lançamento longo e o resto do time todo atrás da bola, no campo de defesa sem que nenhum deles sequer saísse de sua posição.

Parecia um time de botão.

Não é a primeira nem a décima eliminação sem luta. É uma rotina, uma humilhação constante. Perder é do jogo e, aliás, parabéns ao Bahia. Mas não brigar, fazer dessa camisa um “tanto faz” é inaceitável.

Um dia um funcionário antigo e competente do SPFC me encontrou após uma dessas eliminações recentes. Perguntei: – O que acontece, irmão?

“Tem que mandar embora todo mundo, inclusive eu!”.

E não, ele não se refere ao trabalho dele ser ruim. Mas ao ciclo, ao ambiente, a barriga cheia. Um clube acomodado em suas glórias que, como diz o hino, vem do passado. E ao que tudo indica, lá ficarão.

RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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