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Fluminense

Hora de estrear

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Com 23 chutes a gol contra 7, não dá pra dizer que o Fluminense ficou na defesa, nem que perdeu por ter jogado uma partida horrorosa como contra o Grêmio.  O que dá pra dizer sem muita dificuldade é que o Flu ainda não entrou na Libertadores.

Eu não vou usar linhas pra repetir aquele discurso que todos fazem da dificuldade, garra, “torneio diferente”, catimba, etc.  Você sabe, todo mundo sabe.

Espera-se para ganhar um campeonato de mata-mata desses um comprometimento físico muito maior do que num campeonato de pontos corridos. E não me refiro ao tempo, aos descansos, mas sim a intensidade das partidas.

O Fluminense joga num ritmo inferior ao de 2012, num torneio mais pegado e espera melhores resultados.

A conta não fecha, não tem milagre, e não tem que ficar achando nada muito além disso pra contestar.

Eu não acho a formação tática do Tricolor ideal. Mas não achava em 2012 e ganhou. A questão é que vai ficando manjada e aí você precisa se doar ainda mais em campo, não a menos.

“Porra, queremos ganhar isso ai! Esses caras tem que entrar no clima….”, opa opa, pera la!

E você, tricolor? Entrou?

O Fluminense está jogando pro gasto, sem brilho, sem viver a competição com intensidade. O time, e vocês, torcedores.

Desde a estréia, não tem ninguém lá pra ver. E hoje, quando precisava, não tinha mais uma vez.

“Ah mas o ingresso…”. Não. Hoje não. Tinha ingresso de 20.

Eu nunca vi um campeão da Libertadores fazer algo comum durante o torneio. E o Flu, quando quase ganhou, sabe que também não fez. Me parece um tanto quanto infeliz a idéia de levar de forma comum algo que requer uma união incomum de time e torcida, numa força de vontade muito acima de um campeonato de pontos corridos e com um espírito diferente.

Os campeões de mata-mata são especiais. Nem sempre os mais justos, mas sempre os mais notáveis e brilhantes.

O Flu faz o dele, mas não brilha.

Sabe porque vocês ganharam do SPFC e do Boca e ainda viraram contra a LDU em 2008?

Sabem, eu sei que sabem.

É hora do Flu entrar na Libertadores. E você também.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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