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Fluminense

O que de fato importa

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É claro que o tricolor está feliz. Eu também estaria se fizesse 4×0 num rival, mesmo so a óbvia condição incomum da partida.  Eu honestamente não esperava. Mas mesmo que fosse 6×0, haverá sempre o porém do adversário ter entrado com time reserva e sem meter o pé porque tem algo infinitamente maior pela frente do que o estadual.

O meu ponto é que o menos relevante é vencer 3 jogos por goleada e querer zoar os rivais, até por dois deles nem existirem. Mas sim pela coragem do sujeito da foto aí.

Quem no Brasil desses treinadores todos tem coragem de sair da porra do esquema de linha de 4, 1 centroavante, dois abertos, com variações apenas no meio e sendo 99% deles com 2 mais recuados e um de armação?

Quem é que joga no 352?  Ninguém. E não porque é ruim, mas porque somos um país massacrado pela idéia de que as pessoas não podem discordar de você.

Se um técnico brasileiro vai lá e escala um time num formato “antigo” e perde, vocês sabem o que iam ler dos intelectuais da bola sobre “lá fora”, “europa”, “estudar”, “ultrapassado”, etc, né?

Então. O Flu encontrou um jeito de jogar, e mais do que isso, ser surpreendente.

Times mediocres como esse do Flu (e vai ler o que é mediocre antes de dar surto na internet) precisam ou de altíssima noção de limitação e assumir uma condição inferior, como fez o Botafogo em 2017, ou surpreender fazendo algo diferente.

É muito difícil optar pelo segundo. E o Abel fez isso. “Inventou” voltando pro que já fez lá atrás. O que pra muito imbecil é chamado de “retrocesso”, as vezes é uma simples correção de rumo.  Você pode voltar atrás numa decisão sem estar cometendo um erro.

O 352 do Abel é mais interessante que as 3 goleadas em sequência.  Duas delas poderiam vir mesmo sem novidades no time, já que os adversários são fracos. E a outra vai ser sempre usada com o “porém” que voltará à pauta a cada resultado. Note, a partir de hoje:

Fluminense ganhando:  Vem de 3 goleadas, um grande momento.

Fluminense perdendo:  Vem de 3 resultados, mas…. dois times pequenos, o Flamengo reserva desinteressado.

O diagnóstico vai sempre ser dado conforme o tamanho do sangramento, não necessariamente conforme a profundidade do corte.

A goleada sábado é, pra mim, menos relevante do que estar jogando bem, ter encontrado uma forma de atuar e estar classificado na Copa do Brasil.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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