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Fluminense

Os “Flus” e suas “torcidas”

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Existe um Fluminense com Fred, um sem Fred.  Talvez o que vá ao Allianz seja sem, o que torna o jogo muito mais equilibrado do que o que, com ele, fez vantagem no Maracanã.

O Tricolor é um clube de duas verdades.   E isso é claro desde um raio de 500 metros em volta do estádio.

A torcida do Fluminense também não é uma só. São várias.  Existem 15 mil torcedores que merecem ganhar todos os jogos, receber honras do clube e serem tratados como parte do elenco.

Deve ter uns, sei lá, 40 ou 50 mil, dispostos a fazer festinha e postar no face. Essa galera que passa o ano na web enchendo a porra do saco e quando o time dá motivos ou pede sua ajuda, ele se recusa a ir porque…. “é muito tarde”, ou talvez porque “é longe”.

Tarde será quando você perceber que é um mero oportunista de tudo isso e que suas reclamações virtuais “de direito” não são tão de direito assim, já que você não é parte disso.

Mas hoje quero falar dos 15.

Dessa galera que, mesmo me irritando com algumas argentinisses desnecessárias (risos) é incrivelmente fiel a seus valores e as tradições do clube que os representa.  Uma turma que se junta pra comprar bandeira, que briga com sua própria torcida (sem violencia) para pedir que ela seja parte deles.

E não. A resposta é quase sempre “não”.

Eu já fui um torcedor desses, como esses 15 mil tricolores. Sei como é juntar seu dinheiro, comprar camisa, fazer bandeira e a puta que pariu pra chegar lá e ver meio estádio vazio porque estão esperando que você ajude a levar o time pra final pra irem lá comemorar.

Eu sei a raiva que dá.

Tricolores sentem raiva de outros tricolores em dias como hoje.  Porque 35 mil pessoas, hoje, foi um público ruim. Eles esperavam os outros 35 mil que deveriam estar lá com eles e não foram.

E o Fluminense sai de campo com um 2×1, um penalti mal marcado contra, e a um empate da final. Do clube falido que morreria sem a Unimed, abandonado o ano todo pelos seus torcedores e que mais uma vez pode lhes convidar pra uma festinha de fim de ano.

Infiéis.

Eu sinto não por vocês, que não tem cura. Que não amam futebol e seus clubes.  Que se acham mais importantes do que o clube e que sua presença é um “favor” que você faz a quem a vida toda te fez mais feliz.  Mas sinto pelos 15 mil.

Eu não sei se vocês merecem o Fluminense, se o Fluminense os merece. Sei que os 15 mil não merecem ter que dividir o rótulo “torcedor do Flu” com vocês.  Foi um ano de abandono. Time chegou ao G4, comprou Ronaldinho e você? Nada.

Mas calma! Se tudo der certo semana que vem vocês estarão fazendo fila pra, quem sabe, tirar desses 15 mil os ingressos da final que eles ajudaram o Flu a chegar.

E se ganhar, mesmo que você diga aos 4 cantos e “compartilhe” nas suas redes sociais, vocês sabem quem poderá dizer “nós ganhamos” e quem vai ter que se referir ao título como “eles”.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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