Connect with us

Fluminense

Sobrou pro treinador

Published

on

1688072_712493252144544_451400198_n

Eu detesto política no futebol, especialmente levá-la ao torcedor. Acho que promove quem não interessa, tira uma dose de mística da coisa e joga muita verdade no que é mantido por sonho e paixão.

Não ignoro. Apenas não exploro.

Renato Gaúcho foi demitido hoje pela manhã e discute-se desde então se ele dava treinos ou rachão. Se era melhor com Sobis ou sem, e se o treinador dava o rumo tático ideal pra equipe.

Porra nenhuma.

A demissão do Renato é mais uma no natural processo de troca de ciclo que Flu e Corinthians se recusam a entender.  Todo time campeão após alguns anos pára de ganhar e não há treinador que arrume. Chama-se “acomodação”.

Não tem nada a ver com nada. Na real este grupo só não tem a mesma fome que tinha há 4 anos e nada os fará sair da zona de conforto natural que o ser humano entra após conquistar muita coisa.

Justifica a série B? Não.

Mas passa pela sua cabeça, torcedor, que o Fluminense tenha perdido de 3 pro Horizonte por algum problema tático?

Acho que não, né?

Abel, Luxemburgo, Renato. Pode trocar quantas vezes quiser.  Um departamento de futebol desgasta naturalmente e nenhum time, tirando o Santos de Pelé, ganhou mais de 5 anos (em média)  sem haver uma queda natural até encontrar um novo grupo disposto a recomeçar toda esta fase.

Não são “irresponsáveis”. É natural. Você talvez não tem idéia do que é um ambiente de grupo de futebol, com ego, treino, pressão, mídia, resultados, troca de diretoria, interesses de empresários, etc.  Não é o BBB. Há um desgaste muito forte.

O ciclo talvez tenha terminado. Talvez esteja passando por uma troca de líderes e referências, enfim.

Não é o Cristovão, o Joel, o Renato ou a puta que pariu que vão chegar com uma varinha mágica e resolver desde o problema de relacionamento entre Unimed e clube até a zaga que não se encaixa e o ataque que não se movimenta.

A demissão de Renato é fruto, também, – e eu diria que principalmente –  de uma pressão interna forte para que o Flu se posicione contra as intervenções impostas pela patrocinadora.

É um “recado”. Um posicionamento. Um “basta”.

Não é o rachão. É mais do que isso.  A demissão de Renato Gaúcho é uma ação política interna necessária para estabelecer limites de um dos lados.  Também normal. Acontece em toda co-gestão.

O sensacionalismo com que isso é tratado nem é maldoso.  As pessoas formadas para levar notícia até você não tem idéia do que é gerenciar empresa, negociar situações, gerir marcas, e principalmente administrar paixão.

Nada do que está acontecendo no Fluminense é estranho, pouco previsível e incomum. Ao torcedor vai parecer o fim do mundo, como aliás, toda derrota domingo parece.

Mas o torcedor não pensa, só torce. Quem deve pensar são os que administram. Quem entra no futebol tem que saber que ninguém vence o tempo todo e que nem todo problema é facilmente identificado e solucionado.

Ja faz mais de um ano que o Fluminense está tentando entender porque parou de funcionar. Desconfio não ser o treinador.

E apostaria alto que, no fundo, eles também.  Mas antes de tudo isso há uma satisfação a ser dada entre parceiros, um recado a mídia e uma justificativa pro torcedor.

Essa é tua, Renato.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

Published

on

Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

Continue Reading

Fluminense

Que mundo é esse?

Published

on

Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

Continue Reading

Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

Published

on

Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.