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Fluminense

Sonhar não custa nada

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O sonho é uma experiência que possui significados distintos. Para a ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Para os religiosos pode ser um encontro espiritual com outras dimensões. Para os fanáticos até uma forma de receber avisos do além.

Para o torcedor do Fluminense, apenas um leve passatempo enquanto se dorme.

Os olhos fechados e a sensação de cansaço antecedem os sonhos de qualquer pessoa comum. Menos ao torcedor do Fluminense. Este não dorme, sequer fecha os olhos para sonhar.

Ao contrário, o faz acordado e com os olhos arregalados.

Quando acorda você se lembra imediatamente se teve um sonho ou um pesadelo.

Quando vai dormir o tricolor já teve os dois, nada mais o surpreende.

Sonho é um termo usado para citar o “impossível”, o “delicioso”, o “alvo maior de uma vida”. Pesadelo é o termo para definir um momento ruim, conturbado.

Sonhar é viver, de mentirinha, o inacreditável.

Ser Fluminense é viver, de verdade, um sonho.

Em 2008 na Libertadores e tantas e tantas vezes desde então. O time que não joga futebol por resultados mas sim por fazer história.

O time de guerreiros que conseguem fazer o fim de um pesadelo ser mais comemorado do que um sonho.

Todos sonham ser campeão. O Fluminense, mesmo quando não é, parece estar sonhando.

Futebol é uma fantasia real que move as pessoas através de paixão e perspectiva.

A expectativa de um grande jogo é muito maior e mais importante do que o jogo em si. O que move tudo isso é o imaginário, não o que de fato acontece.

Você especula, imagina, sonha e espera ansioso o grande dia. Quando ele chega, normalmente, te dá menos do que o sonhado, mas ainda assim te preenche.

Ser Fluminense é também viver tudo isso, com a diferença da realidade ser quase sempre melhor que o sonho.

Nesta noite, naquele Engenhão com chuva e não tão lotado quanto estaria caso não tivesse acontecido o pesadelo de sábado, o Fluminense foi além.

Na noite em que Vasco e Corinthians disputaram a liderança a distância até o último minuto da rodada, nada disso importava.

O time que sábado saiu vaiado de campo repetiu a dose.  Em 45 minutos viu tudo se repetir, o Engenhão vaiar e o Grêmio sair vencendo por 1×0.

Na volta, 1×1. Gol de falta, 2×1.

A partida ficava horrível para qualquer time do mundo, mas ficava perfeita pro Fluminense.

É dificil? Impossível? Dramático? Comigo mesmo, então!

3×2, épico de novo.

Fred e Deco se abraçam após o gol de empate e o atacante diz ao meia: “É com a gente”, numa rara demonstração de liderança e personalidade no atual futebol.

E aos 30, com a história escrita e mais um pesadelo virando sonho, o castelo volta a cair.

Em 2 lances isolados de quem não fazia um tipo muito ameaçador, o sonho acaba.

4×3, e faltam 10 minutos. De onde virá força pra reverter isso? É possível? Dá tempo?

Você, torcedor de qualquer clube, levantaria pra ir embora.  Os do Flu, não.

Não porque são fiéis, mas porque são Fluminense.

Eles sabem, mesmo que não digam, que não termina enquanto houver um minuto sequer.

Ainda havia 10 minutos.  Não precisaram de mais do que 3 para virar novamente e transformar um épico fracasso numa épica página de sua história.

O Fluminense sonha acordado, de novo.

Seu torcedor não sabe se será campeão, mas sabe que o campeão, seja ele qual for, não terá vivido parte daquilo que ele viveu.

Se o campeonato tem um dono, hoje não é o Flu.

Mas se ele tiver memória, certamente não se esquecerá do Flu. Seja ele o campeão ou não.

Torcer é sonhar o tempo todo com o que poderia ser.

Torcer pro Flu é descobrir que seu sonho não tinha graça nenhuma.

abs,
RicaPerrone 

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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