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Vacilão!

Você ouve sempre aquela mentirinha durante os pontos corridos: “É jogo de 6 pontos!” e acha que está vendo uma decisão. Não,  não está. Neste formato não há decisão, é um orgasmo homeopático ser campeão nos pontos corridos.  Mas se engana quem pensa que o grande vencedor precisa ganhar dos grandes adversários.

A diferença entre os grandes não é resolvida em grandes jogos mas sim em grandes vacilos.

Você pode querer discutir comigo por 200 horas seguidas sobre o que é ou não um vacilo. Na sua cabeça perder em casa pode ser, na minha não. Na sua o Figueirense pode não ser, na minha sim. Enfim, resolvi facilitar.

Das 34 partidas disputadas até aqui eu computei como “vacilo” apenas os jogos EM CASA onde os grandes perderam pontos para os “não tão grandes assim”.

Se você, Colorado, perdeu em casa pro Vasco, vou ignorar! Assim como ignorarei chamar de vacilo sua vitória fora de casa para outro clube.

A regrinha é mole: Ponto perdido dentro de casa para um dos times que não estão no G12 do futebol brasileiro.

E o vacilão do título é o Flamengo, que perdeu 10 pontos onde teria obrigação de garanti-los.  Os 10 pontos dariam ao Flamengo a condição de favorito, o que indica que o time foi muito bem em jogos dificeis contra grandes.

Conclusão? Time fanfarrão. Só joga quando precisa.

Palmeiras e Grêmio são outros que perderam a chance de brigar por Libertadores tropeçando em jogo fácil.

Corinthians, Flu e Vasco mostram bem desenhadinho que pra vencer pontos corridos é preciso bater em nanico, não necessariamente nos grandes jogos.

Quanto menos se erra, mais perto do título.

E assim mudamos a mentalidade nacional da busca pelo diferente. Hoje, não perdendo, não vacilando, tá ótimo.

E os números não deixam duvida. Deixam?

É mais um dado, inclusive, para dizer ao torcedor que seu treinador não é tão culpado assim. Se fosse, seu time perderia jogos faceis e ganharia os dificeis como?

É o Brasileirão do “não pode errar!”.

Acertar? Ah, se der tempo… quem sabe?

abs,
RicaPerrone 

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