Era 6 de fevereiro de 1990 quando Zico subia as escadas do Maracanã para encerrar sua história no Flamengo. Diante de um combinado mundial, o maior ídolo de uma só nação em todo planeta deixava o clube que ajudou a engrandecer.
Milhões choravam, e desde então o Flamengo sobrevive faltando um pedaço. Não, ele não é maior que o clube, ninguém é. Mas é um pedaço dele, como poucos conseguem ser de outro clube qualquer.
Em 28/05/2010 eu dizia, neste blog: Calma, deixa a Patricia trabalhar e depois, se não der certo, aí reclamem. Mas deixa ela trazer os reforços, o treinador e o diretor. Mas, eu juro: Não sabia.
Achei que ela tentaria o Leonardo, e já achava que seria um puta reforço. Mas ela foi além. Ao invés de buscar alguém pra agregar no Flamengo, ela trouxe de volta o pedaço mais bonito da história do Flamengo.
O herói de uma nação, o melhor que vi jogar, o ídolo inquestionável, o cidadão de conduta irretocável.
Zico é o novo diretor executivo de Futebol do Flamengo. Ou seja, o futebol do Flamengo volta a ser comandando por quem sempre o comandou. Antes, com os pés. Agora, com a cabeça.
Vai dar certo? Sei lá eu. Quem pode saber?
Mas a relação Zico e Flamengo é tão impressionante, é tão bonita e tão forte que não pode dar errado.
Existe o Santos do Pelé, o Flamengo do Zico. Um deles não conta, pois o negão era um ET.
O outro, pra mim, o melhor depois do Rei.
Mas ele não joga mais. Agora, só pensa.
E deve pensar bem, afinal, inventou o futebol num país que hoje respira futebol.
Zico é rei. Dos rubro-negros e de qualquer pessoa de bom senso que respeite o futebol, a ética, o caráter e o bom ídolo.
Num domingo, as 19h, fazendo a nação chorar de emoção. Como se fosse alguma novidade flamenguista chorar no final da tarde de domingo por causa do Zico….
Boa sorte, Galinho!!!
PS – Desculpem qualquer exagero de minha parte, mas o Zico é meu ídolo de infancia. Graças a ele eu passei a gostar do Flamengo, e em virtude disso fui descobrir o que era futebol. Graças a ele eu amo a seleção brasileira. Graças a ele eu adoro o Rio de Janeiro. Graças a ele um dia eu fui pedir pro meu pai me explicar o que era Fla-Flu, o que era futebol, porque existiam times diferentes e melhores que os meus, e graças a tudo isso eu sou jornalista esportivo. Tenho uma admiração pelo Zico desde os meus 5 anos de idade, e foi meu grande ídolo no futebol. Se não fosse o Zico, provavelmente eu seria um lunatico saopaulino que jamais olhou pro lado. E fatalmente não estaria aqui, fazendo o que faço.
abs,
RicaPerrone