Convincente
O Racing é um clube grande na Argentina e como tal deve ser tratado. Cobrar de um time brasileiro que vá até lá e vença o jogo com casa cheia num mata-mata é uma dose cavalar da tal arrogância que tanto condenamos em nós mesmos.
Mas jogar como o Galo jogou, ter o controle de parte do jogo, maior posse de bola, maior troca de passes, maior número de finalizações e as chances mais claras de gol indicam algo muito bom.
O Racing não conseguiu fazer em momento algum o que argentinos fazem de melhor: abafa. Sabe quando o time dos caras começa a vir de uma maneira que você não consegue sair e quando vê eles cruzam 13 bolas seguidas na área e no bate-rebate uma hora alguém empurra? Não teve.
O Galo soube não apenas marcar o Racing como cadenciar o jogo no primeiro tempo. Não soube resolve-lo, porque quando se propôs a contra-atacar no segundo, poderia. O 0x0 soa estranho quando “não é tão bom” por causa do gol fora. Mas é duro imaginar esse time do Atlético indo pra frente e não marcando gols.
É bom demais o poder ofensivo do time. Em casa, ela vai entrar. É o melhor time brasileiro da Libertadores. Basta lembrar-se sempre que é uma Libertadores e que ela não se trata apenas de futebol. Porque futebol o Galo tem pra busca-la.
abs,
RicaPerrone