Eu não gosto quando um clube afasta um jogador da partida. Entendo, como muitos, que isso pune o clube, não o jogador. Mas isso é uma opinião formada em relação aos problemas comuns do futebol: Atraso, expulsão boba, falta no treino, etc. Com Williams, jogador que admiro muito e que não tem um histórico violento, a situação é outra.
Ele agrediu um colega de clube. Não foi falta, e quem não viu, veja no vídeo abaixo. Ele dá, sai de perto e sequer volta pra pedir desculpas ou ver se machucou. Ficou puto com o chapéu que ia levar e perdeu a cabeça.
Punir o Willians ajuda o Flamengo? Contra o Bahia, talvez não. Mas amanhã, quando algum mimadinho for faltar, perder a linha ou se achar dono do clube, talvez ajude e muito.
Há anos pedem que haja comando na Gávea. Quando há, reclamam do exagero.
Luxemburgo segurou o Diego Mauricio para colocá-lo no lugar dele. E isso vai ser bom pra ele e pro clube em breve.
Com Williams, contrariando a tese de que afastar pune o clube, eu estou mais pro lado do Luxemburgo. Não por ser o Williams, mas por ser da forma que foi.
Não envolve uma indisciplina com o técnico ou o clube. Envolve uma agressão a um colega.
E fica também a dúvida: No Renato, no Ronaldinho, no Thiago… ele daria a cotovelada que deu num garoto de 18 anos?
Dessa vez acho que a minha teoria não cabe com tanto rigor. É preciso ter o controle do grupo, e o Willians mexeu com um colega de grupo, não com um atraso de 20 minutos ou uma falta por “perder a hora”.
Só quem tá lá sabe quem é Negueba, quem é Williams e de onde vem essa agressão. Quem disse que começou e terminou no campo?
abs,
RicaPerrone