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“Ele morre no final”

Lembra quando lançou Titanic no cinema? Falaram tanto do filme que todos iam assistir sabendo que, no final, o Di Caprio morria.  Talvez fossemos pela curiosidade de saber a história, o drama, a forma. Mas a m0rte era certa e, ainda assim, pagamos pra ver.

O São Paulo passou longos meses assistindo Titanic.

Alguém tinha dúvida? Sejamos sinceros, práticos, pouco educados se necessário.

Alguém realmente achava que o Carpegiani voltaria a fazer um grande trabalho desde o seu último, que foi em 1981, logo agora?

O cara é um ruim. A gente respeita o sujeito, sua história no futebol, etc. Mas ele é um técnico fraco, e está tentando provar isso há 30 anos.

No São Paulo ele colocou a prova não apenas sua mínima gordura de prestigio como também a sua auto-estima.

Perdeu as duas.

Uma porque fez um trabalho de razoável pra ruim. A outra porque se submeteu a ser um técnico demitido pelo presidente que ficou no cargo porque não acharam nada melhor.

Onde fica a vergonha na cara nessas horas?

O presidente diz publicamente que procura outro técnico, ou seja, ele caiu. E depois muda de idéia, já que não achou nada.

E o Carpegiani aceita e fica lá?

Com que moral um técnico desses fica perante o grupo?

O que mantém Carpegiani na lista dos técnicos “contratáveis” dos grandes clubes do país?

Ele é técnico há 30 anos.  Venceu tudo no Flamengo, em seu primeiro ano na profissão. Depois disso, simplesmente não ganhou nenhum título.

Ah, desculpa! Ele foi campeão baiano com o Vitória.

Poxa, com todo respeito… o que o Juvenal queria? Dizer pras pessoas da oposição que ele tinha razão quando achava que só o Muricy servia?

De lá pra cá contratou Ricardo Gomes, Baresi e Carpegiani.  Qual a chance disso dar certo?

A história foi longa, o final previsível.

Carpegiani volta a viver do que fez no Flamengo há 30 anos e o SPFC volta a procurar o tal “técnico com perfil”.

Nos últimos anos o perfil é simples: Não ser um grande treinador.

abs,
RicaPerrone

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