Afinal, o que podemos esperar de 2 times grandes, tradicionais e que disputam o título quando eles se encontram? No mínimo, um bom jogo.
Mas não. São Paulo e Palmeiras entraram em campo pra não perder e achar aquele gol num lance individual ou em bola parada. Eles aconteceram, e nada mais.
A mediocre formação do São Paulo, que conta com Paraíba na armação e Rivaldo simulando ainda ter condições de ser o “dez” de um time grande, não permite algo muito além de contra-ataques rápidos caindo nos pés de Dagoberto e Fernandinho.
Só que pra contra-atacar é preciso ser atacado. O Palmeiras não pressiona ninguém.
Corre uma barbaridade, é aplicado, limitadíssimo tecnicamente, mas não é um time com instinto ofensivo. Ele também espera. Também gosta da bola parada.
Os dois ficaram se olhando, esperando pra ver quem achava o lance isolado mais decisivo.
O Tricolor fez com Dagoberto, um golaço. O Palmeiras empatou com Henrique, gol previsível pelo que costuma fazer o Verdão.
Um jogo tecnicamente horroroso, dependente de lances isolados e sem nenhuma vocação ofensiva.
São dois dos times que disputam o título, e é bom que isso seja notado.
Felipão tem uma tendência estranha a estar no meio de um furacão, até porque, o alimenta. Além disso, adora jogadores limitados.
Para Felipão basta correr muito. Se sabe ou não jogar futebol, vem depois. Felizmente ou não, é a lógica do futebol moderno.
Do outro lado um aprendiz limitado, que já assinou alguns atestados de “falta de brilhantismo” e procura a pós graduação no Morumbi.
Adílson e Felipão não foram ousados. Os dois pareciam “defender” um posto, não busca um melhor.
Placar injusto no frio e vazio Morumbi.
Um jogo desses não merecia 2 gols.
abs,
RicaPerrone