Insista!
Oswaldo segue com o time pensado no começo e assim deve ser. O Fogão alterna muito durante o jogo, ainda é um time cru, não jogou bem, tropeçou de novo e se o técnico mudar tudo por causa de 2 jogos ruins, é melhor nem continuar.
A idéia é boa, o time titular é bom, mas a formação requer um puta entrosamento. A possibilidade de um time sair jogando bem passa quase sempre pela idéia do 442 simples, onde todos eles sabem o que fazer.
Não é mole pedir pro Mago e pro Elkeson entenderem uma funcão tática diferente e mais complexa. Talvez eles nem consigam entender. Mas é papel do treinador tentar que entendam e que façam o melhor que podem dentro das suas características.
O Fogão quer jogar assim:
Faz todo sentido do mundo. Um meia mais preso, volantes com bom passe, dois caras abertos com talento e velocidade e um centroavante. Mas isso aí demora pra funcionar e o torcedor tem que ter paciência.
Não ache que a aproximação de um esquema mais complexo é fácil. O Elkeson não sabe ainda que ele tem que fazer parte da jogada mesmo quando não é do lado dele. Idem pro Mago. O time está preso, perdido no direito ou não de sair de posição.
Absolutamente normal e se houver desespero agora é melhor meter o grosso do Herrera pra fazer dupla , forma um 442 e joga camisa pra cima.
Para este time funcionar é preciso treino e paciência. Mas pode funcionar.
Porém, como nem no papel tudo são flores, é importante o Botafogo correr atrás de 2 jogadores rápidos e dribladores pro banco.
Sim, porque este esquema requer estes dois caras na frente. Se um deles se machucar, Caio e Herrera não fazem a mesma função.
É de uma falta de planejamento razoável pensar um time, colocá-lo pra jogar e não imaginar que ao perder uma peça todo o esquema vai pro saco.
Então, paciência, reforços pro elenco e insistência.
A torcida do Bota está reclamando, com razão, há 15 anos. Não vai fazer diferença se ela reclamar mais 2 meses.
Insista, Oswaldo. Para fazer “igual os outros”, fica em casa.
Jogando o que cada um sabe, este time é competitivo sim. Basta ser “teimoso” no começo.
abs,
RicaPerrone