Não, nós não vencemos
A sensação é de “vitória”. Caiu o que todos nós queríamos que caísse. Teixeira, o vilão eleito, não é mais o todo poderoso da CBF.
Mas ele não caiu pelo que pedimos, pelo contrário, caiu pela falta de foco no que queremos. Teixeira sai, deixa seu vice, seu amigo, o cara que já anunciou estar “continuando” o que vinha sendo feito.
Não muda porra nenhuma. Entrou um sujeito de 80 anos.
Não aconteceu nada na CBF hoje cedo. Mudou o nome do problema, mas ele continua lá. E nós, bobos, continuamos brigando com a arma e não com quem atira.
Teixeira não é o nosso maior problema. O problema é quem o elege e os motivos pelos quais o elegem.
O problema é, repito, o seu time. Se ele quiser ser sério, ele começa a remar pro lado certo. Enquanto ele cruzar o bracinho e assistir tudo isso tendo o poder de mudar, o culpado é ele.
Eu, você, os coleguinhas da imprensa… ninguém pode mudar nada. A CBF não é pública, aquele dinheiro não é seu, portanto, mesmo que alguns tentem tratar escandalos na entidade como desvio de merenda escolar… não rola. Não é da nossa conta. É privada.
Aliás, a palavra cai bem.
Os clubes dizem amém ao novo líder, que pretende “continuar” o que era feito pelo massacrado Teixeira.
As pessoas que ficavam #ForaTeixeira no twitter acham que, de fato, resolveram alguma coisa.
E o futebol brasileiro segue igual. Com outro senhor no poder, mesma filosofia, mesmos erros, mesmos caminhos e a mesma dificuldade em eleger o vilão correto.
abs,
RicaPerrone