Cabisbaixo, com o time alterado, um adversário completinho, casa vazia e com tudo pra desencadear, de vez, uma crise. E o São Paulo faz 1×0.
Intervalo, clima de velório no Engenhão. O “novo Botafogo” não parecia ter o que fazer diante do completo Tricolor.
E com todos os argumentos prontos para contestar, de novo, o time de Oswaldo, a fase, os laterais, os zagueiros e quem mais puder passar perto da camisa alvi-negra, eis que surge o imponderável que acompanha apenas os grandes.
Num memorável segundo tempo a derrota vira uma goleada. E você pode pensar, ao ver o placar, que obviamente o SPFC tenha se poupado para o jogo de quarta-feira. Mas não, estava completo.
Por erros do adversário, méritos próprios ou seja lá que diabos for, não há clube no mundo que saia duas vezes de um resultado negativo, em casa, cobrado, pressionado, contra outro grande e saia com uma goleada sem ter feito algo diferente do normal.
Se por detalhes táticos, técnicos ou do além, não sou eu que vou responder. Mas tenho absoluta certeza que o Botafogo que continuará a disputar o Brasileirão não passa nem perto daquele que desceu pro túnel no intervalo hoje no Engenhão.
E o São Paulo, que vive de surtos no ataque, surtou na defesa também.
O Fogão não tinha nada com isso. E dirão: “O que vale é quarta-feira”. E sim, é mesmo.
Mas pro Bota, valiam os 45 minutos finais. Comuns, quase perdidos, agora épicos.
abs,
RicaPerrone
