Quebrando “regras”
Dizem que não pode. O Vasco contesta.
Há 1 ano, ou mais, o time de Juninho, Felipe e Diego Souza quebra diversas “regras” do futebol moderno.
Dizem que não é possível sem um renomado grande treinador. Vasco teve 2, um hoje se recuperando, outro interino. Nenhum deles de grande carreira, pelo contrário, Gomes tem carreira bem contestável como técnico. O atual sequer tinha uma carreira.
Dizem que com time de “velhos” , não dá. E tá dando. Porque Juninho e Felipe não apenas atuam como resolvem. Lideres, responsáveis e muito envolvidos com os resultados do clube, nem parecem os “modernos craquinhos” que sequer conhecem a história da camisa que vestem.
E não, não pode, nem a pau, unir uma defesa mediana, alguns “refugos” de outros grandes e ousar jogar um futebol bonito de se ver. O Vasco pode, sabe-se lá como.
Talvez pelo talento do trio, talvez por ter “dado liga”, fato é que o Vasco costuma construir jogadas dignas de um elenco que, no papel, ele não tem.
E no papel ele nem poderia, afinal, segundo as regras da bola, time que atrasa salário 2 dias perde jogos e o foco.
Time que perde a Libertadores demora semanas para erguer a cabeça.
Time campeão da Copa do Brasil não disputa o Brasileiro pra valer.
Regras, idéias novas, repetitivas, vazias.
Não há regras no futebol. Se houvesse uma fórmula, seria padrão.
Não há.
E se você duvidar, te mostrou este Vasco que não cansa, não se poupa, não se abate e não tem “crise de personalidade”, nem por salários, nem por eliminações.
Menos ainda pela idade de seus craques.
Porque querem. E quando um grupo quer e a camisa é pesada, as regras todas não passam de bla bla bla de imprensa pra encher programa de debate esportivo e colunas como esta.
Há o certo, o errado e o Vasco. Dois na teoria, um na prática.
abs,
RicaPerrone