Loco, muito louco!
E de longe, num jogo do rival, simultaneamente a uma nova frustração para míseros 5 mil no Engenhão, veio o surto de orgulho para salvar a noite dos alvi-negros.
Vestindo uma camisa menor, mas de respeito, Loco pirou. No escanteio a ser cobrado, ouvindo deboche de rubro-negros que novamente o venciam, rasgou o protocolo do futebol moderno e foi autêntico.
Beijou o simbolo do Botafogo, estampado numa camisa debaixo da de jogo e mostrou pra torcida que o provocava.
O que pra muito torcedor do Figueirense ficará como um desrespeito, pro juiz um motivo de amarelo e pra outros tantos uma jogada de marketing, pra mim soa como personalidade.
Ele é isso.
Autêntico, corajoso, fiel ao que acredita. Abreu pensa simples: Se eles podem me xingar, porque não posso responder?
E não, não fez gesto algum, sequer ofendeu alguém. Apenas reafirmou sua paixão pela camisa que vestiu no Rio de Janeiro.
Pra muitos, marketing. Pra eles, botafoguenses, a grande goleada da noite.
Palmeiras? Barcos?
Nada disso. Foi dia de Loco Abreu se eternizar na história do Botafogo, mesmo não jogando mais lá.
Fato é que longe, sem entrar em campo, Abreu segue sendo o melhor jogador do Botafogo.
abs,
RicaPerrone