Permita-se uma reação passional nada inteligente, porém, deliciosa. Se nada es esperava de Flamengo e Vasco hoje no Engenhão, quebramos a cara.
Teve de tudo, especialmente bom futebol.
E não só do vencedor, diga-se. Num jogo cheio de bons lances, toques rápidos, chances de gol, grandes dribles e ataques articulados como se fossem veteranos de longo entrosamento e não garotos buscando convencer suas torcidas.
A goleada rubro-negra diz alguma coisa, o que não diz muito é a derrota vascaína.
Se no lado rubro negro as chances foram concluídas com alto índice de aproveitamento, do outro não. E foi apenas isso que diferenciou os dois times hoje, já que ambos criaram e fizeram grande partida.
Golear o Vasco não é um evento que caiba qualquer argumento pedindo cautela. Se num momento desses o torcedor conseguir usar a razão, interne-o num intensivão de honestidade.
E do outro lado, se não houver desespero pelo placar, independente da atuação do time, idem.
Flamengo e Vasco é um clássico que não cabe razão. Tem razão aquele que vence, e só.
O Mengão rumo a Tóquio, o Vascão rumo a série B. Até que o dia amanheça e tudo volte ao normal. O Flamengo ainda em formação, o Vasco que brilhava e tropeçou.
No Engenhão cobraram 60 reais sabendo ser um absurdo pelo espetáculo que lhes era prometido.
E foi. Valia 100.
abs,
RicaPerrone