Almeida 1×2 Flu
Libertador. Assim posso definir o segundo gol do Flu contra o time chileno que não sei falar o nome e tenho preguiça de escrever. Daqueles que autorizam o palavrão mesmo que numa missa, pois se lá estivessem até o padre olharia pro céu com alguma desconfiança depois de tantos gols perdidos.
Era dia de dar show, de passar o trator, de explicar com os pés que contra o Grêmio deu tudo errado e que não vai se repetir.
E não é que se repetiu?
Ofendidos pela bola, coisa que não chegaram a ser contra os gaúchos, os gols viraram uma questão de honra e não mais de 3 pontos. Era uma batalha entre o Sobrenatural de Almeida e o Fluminense campeão brasileiro.
Almeida fez grande primeiro tempo. Primoroso, eu diria.
Entre erros, lances de azar e desconfianças táticas, o torcedor do Flu vai dormir com a alma lavada. Os guerreiros de outros carnavais voltaram para brigar onde sequer precisava tanto esforço, em tese.
Em tese….
Futebol não vive de teses. Vive de lendas.
O Sobrenatural de Almeida, pra variar, quis aparecer em cima do Flu.
No intervalo não deve ter havido nenhuma orientação tática, mas sim um ritual de exorcismo.
E funcionou.
Pro inferno, Almeida!
abs,
RicaPerrone