Fundamental, histórico, meia armador, campeão, injustiçado pela seleção em alguns momentos. No final de semana do seu aniversário nada viria mais a calhar do que uma grande vitória num grande rival.
A vaga na decisão da Guanabara não tornaria este dia mais especial do que quando nasceu o ídolo, mas de alguma forma o homenagearia.
Talvez sozinho, sem o auê da imprensa, talvez em meio a amigos e parentes. Certo é que ele deve ter assistido ao jogo e tido a oportunidade de reviver a emoção de uma disputa como essa.
Entre os milagres de Jefferson e os grotescos momentos ofensivos onde o Botafogo se recusava a matar o jogo no fim, algo de especial ficaria guardado.
Ele, justo ele, protagonista tantas vezes, hoje cortava o bolo enquanto apenas torcia.
Mas no final das contas, tudo deu certo.
Nem mesmo a impressionante vontade de perder do Botafogo no fim foi maior do que sua vontade de ganhar nos demais 80 minutos de jogo.
E assim, na final, garantiu uma festa muito mais feliz ao ídolo.
Parabéns, Sérgio Manoel. 40 anos.
abs,
RicaPerrone