Dirigentes
Quando vemos dois dirigentes de clube brigando por migalhas fica claro o porque das migalhas. Se fossem minimamente inteligentes fariam um bolo maior e não ficariam brigando por fatias maiores de um bolo pequeno.
Não são. São meros torcedores de terno e gravata, tão apaixonado e burros quanto, cegados pela paixão, agindo pela emoção e quase sempre prejudicando o seu “negócio”.
Quando o diretor de futebol do Corinthians vai a público dizer que foi encomendado o arbitro “eliminar” o Corinthians está não apenas fazendo um desabafo, mas também tirando do consumidor a credibilidade do produto que ELE MESMO vende pra sobreviver.
Não tem outro nome: é burrice.
Acusar sem poder provar é uma mania brasileira das mais detestáveis. Mas se a mídia faz, porque os outros não fariam?
Falar em “bater” no juiz por 2 erros não tão absurdos assim é um caso para ser demitido e até processado. Já que seu cargo, em tese, requer alguma responsabilidade e principalmente noção do que fala.
Ele é um das dezenas que temos por aí. Dos Juvenais, Euricos, Dualibs, entre outros tantos que não passam de torcedores de terno.
Acabando com o futebol, pisando no próprio produto em troca de uma migalha de uma vaga ou um contratado qualquer. As vezes até pelo ego e nada mais. Mas invariavelmente, pela emoção.
E enquanto essa gente dirigir, outros tantos insinuadores covardes cobrirem o evento, o torcedor vai cada vez menos se envolver. Perde o dirigente, perde o jornalista, perde o futebol, perde o torcedor.
Tem que ser muito burro pra destruir tudo isso em troca de uma vontade incontrolável de passar de fase.
Mas acredite. Eles são.
abs,
RicaPerrone