O Cruzeiro é um daqueles times que mesmo com muita gente torcendo não se torna um time de massa. Daqueles que não sabem brincar e não fazem uso de mística pra ganhar nada.
Quando o Cruzeiro é campeão ninguém precisa explicar nada no imponderável e nem colocar na conta do Sobrenatural de Almeida.
É simples. Foram melhores. Ponto.
Não tem “fator torcida”, “caldeirão”, “sorte”, nada. Meramente o time é melhor que os outros e ganha. Com sobras, sem graça, quase antidesportivo.
Em 2003 quando campeão Brasileiro pela última vez um trator passou no campeonato e o tornou uma grande porcaria. Todos assistiam um só se divertir.
Que culpa tem o Cruzeiro? Nenhuma.
Mas é fato que é um clube egoista. Quando se diverte, só ele quer se divertir. Não divide, não convida ninguém. Se basta, isolado, dono do “parquinho”.
Contra o Inter, nem fez uma grande partida. Aliás, no primeiro tempo, jogou até mal. Mas e dai? Uma bola aqui, outra ali, tudo resolvido.
O Brasileirão 2013 é uma das brincadeiras mais sem graça da história. Os favoritos foram entrando em crise, o Cruzeiro e o Botafogo foram se firmando numa briga equilibrada até que os cariocas perdessem 2 jogos absolutamente bizarros na mesma semana em que os mineiros ganharam jogos muito complicados.
Lá se foi todo e qualquer motivo pra acreditar numa reviravolta.
O Cruzeiro não sabe brincar. Pelo menos não com os outros.
Brinca sozinho, rindo alto. E dane-se se alguém em volta estiver chorando.
Acabou?! Não. Claro que não.
Mas esse Brasileirão não é uma competição pro Cruzeiro. É “pessoal”.
Eles não vão aceitar não brilhar no ano mais importante da história do seu maior “inimigo”.
E pelo jeito, vão conseguir.
abs,
RicaPerrone