Respeito
Senhores, não farei qualquer tipo de cerimônia hipocrita para tentar colocar a Ponte Preta como “grata surpresa” ou o SPFC como “surpreendido”.
Não direi que a “Macaquinha gloriosa” isso ou aquilo, primeiro porque ela não é gloriosa, segundo porque o foco é obviamente o São Paulo e a sua derrota.
Não tentem me convencer de que “acontece”. Eu sei que “acontece”. O problema é que “aconteceu”.
Antonio Carlos, Muricy e sua síndrome de mata-mata, o Juvenal e o Moises Lucarelli, seja lá qual for o seu “vilão”, nada vai diminuir a cara de “inacreditável” do sãopaulino nesta quinta-feira.
E sim, é inacreditável.
Não vamos perder muito tempo tentando descobrir como a rebaixada Ponte Preta fez 3×1 no São Paulo em casa. Vamos além.
Juvenal não perdeu o jogo. O mando de campo “motivou” a Ponte, e dai?! Quer dizer que a Ponte Preta animadinha é mais time que o São Paulo de Jadson, Luis Fabiano, Ganso e etc no Morumbi?
Não, não é. Nada justifica.
A questão é 0 segundo “mata” do mata-mata. E nele, seja em Mogi, no Moises Lucarelli ou na casa do presidente da Ponte, é obrigação do São Paulo vencer o jogo e ser eliminado, no máximo, pelo gol fora.
Ficou difícil? É, ficou.
Agora tente me convencer que o São Paulo não pode ganhar da Ponte Preta de 3×0.
Tem volta. E nesta partida não é a Ponte Preta o maior rival do São Paulo. Mas sim a dignidade de um clube infinitamente maior que pode até ser eliminado, faz parte do jogo.
Mas não humilhado.
Se eu fosse presidente do SPFC mandaria o elenco pra concentração a partir de amanhã, com treinos em 2 periodos e pediria a Conmebol que reavaliasse o Moises Lucarelli.
A sulamericana não vale nada se comparada a honra da camisa do SPFC. E esta sim, está em jogo.
Dá pra virar. Tem que virar. E sim, é obrigação ganhar o jogo de volta.
abs,
RicaPerrone