E você? Duvida?
Já faz mais de um ano, nem parece que “foi ontem”. O novo Mineirão parece ter surgido com vocação para registrar o imponderável. Desde a Libertadores do Galo, passando pelo doloroso 7×1, a noite desta quarta-feira, enfim. Virou um palco de milagres.
O que aconteceu nesta noite foi a aula prática do que diferencia um vencedor de mata-mata para um estratégico campeão de pontos corridos. A frigidez não será perdoada num torneio onde você não torce contra seu adversário, mas sim o confronta.
Tardelli jogou ontem e estava em campo. Elias não.
O Galo tomou 1×0 e foi pra dentro como quem tivesse certeza que, se não virasse, ao menos um estrago faria. Tardelli não quis sair, e quem saiu machucado chorou no banco de reservas.
Frios, os corintianos buscavam regulamento. “Só pode tomar mais 1”. E tomaram, óbvio. Quatro, aliás.
Porque nem sempre o futebol está disposto a premiar aquele que pensa. Na verdade, quando consultado, ele sempre prefere eternizar aquele que está disposto a fazer algo mais.
O Atlético MG virou o porto dos milagres. Não há mais placar irreversível, pênalti no fim que estrague a festa ou jogo resolvido antes dos 49. Não há mais o que duvidar desde que eles gritaram que “acreditam”.
E acreditam.
Não a toa. O Galo é o time que faz uma torcida gritar que “acredita” e outra, quase sempre no fim, com as mãos na cabeça dizer, bem baixinho, devagar… “Eu não acredito!”.
abs,
RicaPerrone