Connect with us

Carnaval

Os sambas enredos para 2015

Published

on

O cd está sendo gravado. Mas os sambas para 2015 já estão todos escolhidos e devidamente anunciados em suas respectivas comunidades.  Eu não sou especialista, apenas um fã. E como tal, gostei da Beija-Flor, da Viradouro e da Imperatriz.

Acho os sambas da Mangueira e da Portela muito bons também. E o samba que mais gostei de toda a safra de sambas enredo para 2015 não entrou, que era o de Lequinho na Mangueira. Mas ainda assim a escola está muito bem representada.

Minha Mocidade teve uma safra fraca, o que aliás, é comum em sinopses do ótimo Paulo Barros. O que ele ajuda no desfile, não ajuda no samba enredo. Venceu o Ricardo Mendonça.

Como todos hoje em dia apresentam boa qualidade de gravação já como concorrente, então curta ai os 12 sambas que farão o maior espetáculo da terra em fevereiro de 2015.

Grande Rio

Enredo:  “A Grande Rio é do baralho!”
Compositores: Rafael Santos, Lucas Donato, Gabriel Sorriso, Leandro Canavarro e Rodrigo Moreira

Salgueiro

Enredo:  “Do Fundo do Quintal, Sabores e Saberes na Sapucaí”
Compositores: Xande de Pilares, Jassa, Betinho de Pilares, Miudinho, Luiz Pião e W. Corrêa

Beija-Flor

Enredo:  “Um Griô Conta a História: Um Olhar Sobre a África e o Despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos Sobre a Trilha de Nossa Felicidade”
Compositores: J.Velloso, Samir Trindade, Jr Beija flor, Marquinhos Beija flor, Gilberto Oliveira, Elson Ramires, Dílson Marimba e Silvio Romai

Mangueira

Enredo:  “Agora Chegou a Vez, Vou Cantar: Mulher da Mangueira, Mulher Brasileira em Primeiro Lugar!”
Compositores: Renan Brandão, Cadu, Alemão do Cavaco, Paulinho Bandolim, Deivid Domênico e Almyr

Imperatriz

Enredo:  “Axé-Nkenda! Um Ritual de Liberdade – “E que a Voz da Igualdade Seja Sempre a Nossa Voz”
Compositores: Marquinho Lessa, Zé Katimba, Adriano Ganso, Jorge do Finge e Aldir Senna

Mocidade

Enredo:  “Se o Mundo Fosse Acabar, Me Diz o Que Você Faria Se Só Lhe Restasse um Dia?”
Compositores: Ricardo Mendonça, Tio Bira, Anderson Viana e Lúcio Naval

Portela

Enredo:  “ImaginaRio, 450 Janeiros de uma Cidade Surreal”
Compositores: Noca da Portela, Celso Lopes, Charlles André, Vinicius Ferreira e Xandy Azevedo

São Clemente

Enredo:  “A Incrível História do Homem Que Só Tinha Medo da Matinta Perera, da Tocandira e da Onça Pé de Boi”
Compositores: Leozinho Nunes, W Machado, Hugo Bruno, Diego Estrela, Ronni Costa e Victor Alves

União da ilha

Enredo:  “Beleza pura!”
Compositores: Djalma Falcão, Carlos Caetano, Gugu das Candongas, Beto Mascarenhas, Roger Linhares e Marco Moreno

Unidos da Tijuca

Enredo:  “Um Conto Marcado no Tempo – O Olhar Suíço de Clóvis Bornay”
Compositores: Gustavinho Oliveira, Caio Alves, Rafael Tinguinha, Cosminho, Josemar Manfredini, Fadico, Zé Luiz e Carlinhos

Houve uma junção de 2 sambas, por isso não há gravação ainda.

Vila Isabel

Enredo:  “O Maestro Brasileiro Está na Terra de Noel, a Partitura é Azul e Branco, da Nossa Vila Isabel”
Compositores: Carlinhos Petisco, Serginho 20, Machadinho, Paulinho Valença e Henrique Hoffman

Viradouro

Enredo:  “Nas Veias do Brasil, é a Viradouro em um Dia de Graça”
Compositor: Luiz Carlos da Vila

Ah! Já tem os horários dos desfiles também se você quiser se programar.

abs,
RicaPerrone

Cara a Tapa

Gabriel David: “Se a Beija-Flor cair não haverá virada de mesa”

Published

on

Filho do bicheiro Anísio da Beija-Flor e atual manda-chuva da escola, Gabriel quer mudar o carnaval. E revela como é ser filho de um dos maiores contraventores do país.

Continue Reading

Carnaval

Santo de casa

Published

on

Lendas urbanas são especialidade do carioca. Todo carioca tem uma história de “terror” pra contar que impressiona quem é de fora. Faz deles mais “sobreviventes”, adaptados ao perigo.

Uma das que mais ouvimos é do acordo entre bicheiros na década de 80, comandado pelo Castor, eterno patrono da minha Mocidade, que algumas escolas não poderiam ser rebaixadas nunca. Especialmente com seus patronos vivos.

Era uma lenda. Ontem passou a ter segunda temporada.

Porque? Em 18 e 17 havia um argumento, goste ou não. Mas em 2019 não há. É meramente a virada de mesa pela camisa e ponto final. De forma nua e crua, sem contestação.

Vai ficar porque vai. Porque? Porque é a Imperatriz.

Luizinho está vivo. Faz todo sentido. Não se faz justo, até pela queda do Império. Mas faz sentido dentro da lenda urbana tão replicada pelo mundo do samba em seus bastidores.

Gosto? Não. Entendo? Sim. De alguma forma, sim.  A Liga é das escolas, e elas decidem o que querem pra sua Liga. Se acham uma escola indispensável, seja por política, acordo ou pelo show, podem fazer com que as regras mudem.

Podem? Podem. As regras são delas.

Lamento? Muito. O carnaval do Rio tem se tornado um pano de fundo pra show do Luan Santana, mega camarotes de promoters celebridades, uma playboyzada que nem sabe o que está fazendo lá e um viés político idiota que nada acrescenta.  Com as viradas de mesa torna-se ainda menor a credibilidade.

Mas cá entre nós, qual a credibilidade do carnaval carioca? Em que momento de sua história ele precisou ou fez uso disso pra ser o maior espetáculo da terra?

Compramos esse evento sabendo quem estava por trás a vida toda. É um óbvio sistema onde o contraventor usa a paixão da comunidade para conquista-la, a TV compra, se torna parceira comercial, alivia pra contravenção e todo mundo sai feliz.

Quem não sabe disso?

Não gosto. Mas daí a me espantar com a decisão vai uma distância…

RicaPerrone

Continue Reading

Carnaval

Marielle não tem culpa

Published

on

Como a gigantesca maioria das pessoas de todo país, eu nunca tinha ouvido falar em Marielle. Quando ela morreu achei que foi um crime contra um ser humano. Não me importei com o fato dela ser de esquerda, negra, gay, mulher, usar rosa ou azul, ter cabelo liso ou ondulado.

Com os dias fui entendendo que ali nascia uma lenda socialista para uso indevido de seus pares políticos.  No enterro houve hino do socialismo. Em volta bandeiras vermelhas. E nas passeatas “pela paz” havia ideologia e campanha política. Isso gerou uma puta rejeição a uma parte das pessoas e também compreendo.

No carnaval Marielle foi citada em alguns lugares e será eternamente porque é uma representante recente da esquerda e de outras diversas pautas que não divergem entre lados, embora a esquerda tenha se apropriado de algumas brigas.

A Mangueira não fez enredo sobre Marielle. A citou. São coisas diferentes.

A Vila cita Martinho há 200 anos, ele visita o Lula na cadeia e é um petista declarado há décadas. A Beth Carvalho também é uma petista assumida, sempre citada na Mangueira. E ninguém deixou de cantar ou curtir a escola por isso.

O enredo da Mangueira cabia Marielle. A rejeição a Mangueira por cita-la é um erro, embora eu compreenda o sentimento. Mas de perto, conhecendo como conheço o carnaval, posso lhes dizer que se trata de um ambiente de gays, negros e pobres em sua maioria. E portanto eles tendem a ir pro lado que se apropriou a luta deles: a esquerda.

Eu não posso odiar Jesus Cristo por ter um bando de imbecil enchendo o saco com o nome dele.   Você não é responsável, ainda mais morto, pelo circo que fazem a sua volta.

Sim, Marielle se tornou a bandeira da hipocrisia nacional. Vide uma escola de samba que até outro dia era comandada por um criminosos ligado a traficantes e milicianos homenagear a vítima de quem fez guerra contra isso.

Mas o importante é reafirmar:  a Marielle não está fazendo nada disso. Ela está morta. Quem está fazendo show sobre caixão são outras pessoas. Quem usa droga e vai na passeata contra traficante é outra pessoa.  Os políticos que fazem discurso sobre o partido usando o corpo dela, são as piores pessoas.

A Mangueira fez o que sempre faz. Exaltou seu lado. Hipócrita? Claro! Quem não é nesse país quando abre a boca? A Tuiuti adotou um lado político pra sair do papel de figurante. É um procedimento simples e midiático em ter 30% da população engajada do que 100% dela te ignorando.

Se radicalizar pra um dos lados é mais notável do que o bom senso de centro que vê problemas e qualidades em ambos. E na dificuldade de se destacar com bom senso, se faz o show para um dos lados.

Marielle tinha boas causas. Não sei se ela “faria” o que estão fazendo com ela. Mas não podemos odiar a pedra porque a atiraram na gente. Quem atira é o problema. A pedra é só a pedra.

As causas citadas no enredo foram “roubadas” por um lado político. A estratégia dessa gente é exatamente se apropriar de lutas e classes para “obrigar” certas pessoas a estarem junto deles. É como nascer num lugar. Você é obrigatoriamente “paulista”, “carioca”.  Eles fazem isso para que você sendo mulher, negro, gay ou nordestino seja imediatamente de esquerda.  Alguns escapam, outros não.

E por isso Marielle é a bandeira deles.

Mas insisto: ela não tem culpa.

Fernando Holiday, negro, gay, de direita, sofreu um atentado a bala no seu gabinete com possibilidade enorme de ter partido de um grupo político, já que do lado de fora havia manifestação destes.

Você viu algo sobre?

Nem eu. Mas é Brasil, irmão.

Aqui o esquema é ruim só quando a gente tá fora dele. E a bala só doi se matar. Desde que mate um dos meus, é claro…

RicaPerrone

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.