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Rindo de quê?

São anos de muito sofrimento para a torcida do Palmeiras que, esperamos, acabem com a nova Arena que vem aí.  Neste período aprende-se muito e normalmente até aumenta sua paixão, já que é preciso defende-lo.

E então a bola rola e por 90 minutos o Palmeiras é melhor que o Corinthians.  Por esforço, atenção, seriedade, vontade.  Acima do que se espera dele, o Palmeiras flertou com uma coroação de uma retomada.

Do outro lado o time do “tanto faz” parecia fazer o menor esforço possível para, quem sabe, se desse, empatar o jogo. É assim esse Corinthians sonolento que não vibra com nada e se apresenta insistentemente  abaixo do que deve.

Aos trinta e tralalá o Valdívia resolve debochar, fazer cera, chamar a torcida e ficar se jogando no chão.  É a risadinha final do vencedor que não venceu ainda.  Contra um morto que ainda respira.

Danilo, nascido para protagonista, resolve acertar um lance no final e o que era uma festa certa vira um empate injusto, melancólico e invaiável.

Palmeiras foi melhor.  Tão melhor que em determinado momento acreditou que de fato era mais time. Mas não é. E num surto de técnica que os separa, Danilo riu por último, e melhor.

abs,
RicaPerrone

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