Quanto vale uma história?
Tite é novamente treinador do Corinthians. Enquanto discutem valores, prazos, metas, aceitação ou não, eu prefiro tentar entender que esse é o tipo de “reforço” que não é possível dimensionar.
Não é muito o ponto se Tite é ótimo, bom, gênio. Se merece o que ganha, se vai durar, se vai se queimar ou repetir a dose. A questão é o que vem com ele de volta ao Corinthians.
Tite representa o que há de maior na história do clube. É o cara da Libertadores, do Mundial, de quando fizeram o estádio. O fim de todas as piadas corintianas. É um libertador.
O conheci numa pizza em São Paulo e conversamos por alguns minutos. Foi um dos caras mais educados e humildes que o futebol me apresentou. E de uma sensibilidade ética entre o que foi pro ar e o que de fato pensa que nem todos teriam.
Uma coisa é ser politico, outra é saber que sua opinião pode ofender alguém sem provas. E só pessoas muito inteligentes conseguem dizer o que pensam sem ter que parecer um maluco sem censura ou um insinuador sem provas.
É bom treinador, é vencedor, é um baita sujeito. É um símbolo de um Corinthians há muito tempo sequer imaginável. É a volta de uma confortável relação de confiança, uma espécie de ícone que expõe o time porque não será tão frágil quanto outros.
Esse Corintians de 2014 é sonolento, sem graça. Ainda assim de bons resultados. O de 2015 começa sorrindo, e só por isso já é bem diferente deste time que passou os últimos 12 meses fazendo o mínimo necessário.
abs,
RicaPerrone