O “Boca” brasileiro
As vezes a bola quer entrar, as vezes não. Engana-se quem pensa que o futebol é um esporte cujo fruto do bom trabalho é o mais significante fator a determinar o resultado.
Dinamite, que saiu pelos fundos, poderia ser campeão da Libertadores não fosse um lance de Diego Souza. Tite, hoje Rei, talvez continuasse “mediano”.
Domingo o Felipe Bastos do Grêmio bateu uma falta na trave. Na sequência do lance ela volta pra ele, ele erra um recuo e os 10 centímetros que não lhe fizeram empatar uma final 5 segundos antes agora entregam a Nilmar a bola do título. Só que do Inter.
As bolas no final, os gols improváveis, os erros individuais dos adversários, até os mosquitos da Dengue conspiram para o São Paulo nesta Libertadores.
Primeiro, Guerrero. Agora o autor do gol contra o Cruzeiro, que só entrou porque o titular foi picado.
Por algum motivo não justificado em campo em momento algum na temporada, o sãopaulino sabe que é possível. Não há noite de quarta-feira tão bem resolvida quanto as que lotam o Morumbi para um jogo internacional.
A bola entrou de novo. E o brasileiro mais temido da Libertadores segue vivo, respirando, sem o rótulo de favorito, como um fantasma em meio a uma festa a fantasia.
Mas a festa acaba. E então a maioria vai embora. Ficam os donos da festa e… Buuuu!!!
Cuidado.
abs,
RicaPerrone