Oficializando os fatos
Flamengo e Luxemburgo formavam um casal que há 2 meses dormiam em camas separadas. O divórcio era óbvio e já havia acontecido, mas pra fora ainda pareciam um casal.
As divergências do “projeto Flamengo” eram evidentes, muito relevantes e separaram os dois lados. Luxemburgo quer participar de quase tudo, a diretoria do Flamengo quer que ninguém participe de quase nada.
Ao ponto de reforços serem negociados sem o treinador saber. Ao ponto dele descobrir e cobra-los por isso. Essa relação de confiança não existia mais há algum tempo.
Você não pode ter um projeto com um treinador se planeja o futuro sem consulta-lo. Luxemburgo não faz parte dos planos do Flamengo. Ao perceber isso, a relação ficou insustentável.
Luxemburgo não está sendo demitido porque o time é ruim, pelas alterações que fez nos últimos 3 jogos ou pela derrota de domingo. O buraco é bem mais embaixo.
Tanto que, segundo notícias da Globo, o Rodrigo Caetano, diretor de futebol, não participou da decisão da demissão. É mais um que amanhã ou depois pode não concordar em ser excluido de situações tão relevantes ao seu trabalho.
A filosofia rubro-negra de uma gestão mais profissional e séria passa por alguns conflitos culturais do futebol. Se estão certos ou errados, só o tempo. Mas muitos “luxemburgos” serão demitidos até que tenhamos essa certeza.
abs,
RicaPerrone